Entrevistas

HIBRIA: “Nossa vontade de dividir o resultado do disco com todo mundo é imensa!”

Por Vagner Mastropaulo | Em 27/02/2022 - 23:35
Fonte: Alquimia Rock Club

 

A banda HIBRIA - Fotos: Fernando Mazza (@mazzacanteras

 

Poucas semanas antes de Me7amorphosis, mais recente trabalho do HIBRIA, ser disponibilizado, conversamos por e-mail com o guitarrista e membro fundador Abel Camargo e ouvimos um pouco (mesmo!) do vocalista Victor Emeka. Completam o time, Bruno Godinho (guitarra), Thiago “Bonga” Baumgarten (baixo) e Otávio Quiroga (bateria) e esperamos o álbum sair para você ficar com o serviço completo. Aí vai o que rolou no papo:

 

Vagner Mastropaulo: Olá, tudo bem? Antes de qualquer outra coisa, muito obrigado pela entrevista!

 

Abel Camargo: Tudo ótimo por aqui. Muito obrigado pela oportunidade de entrar em contato com os leitores do site Alquimia Rock Club!

 

VM: Gostaria de iniciar pelas raízes. Vocês vêm do Rio Grande do Sul, estado frutífero para o rock nacional e terra de: Os Replicantes, Engenheiros Do Hawaii e Nenhum De Nós, dos anos oitenta; e Cachorro Grande, Júpiter Maçã e Ultramen, da década seguinte – só para citar os primeiros nomes que vieram à mente, fora Kleiton e Kledir na MPB. Evidentemente, a cena seguiu evoluindo e a lista é interminável. Enfim, o quanto esta herança toda serviu de inspiração e ajudou (ou atrapalhou) o HIBRIA a se formar e migrar para o metal?

 

AC: A origem do HIBRIA se deu no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, mas hoje a banda está espalhada pelo Brasil também: Emeka e Godinho moram em São Paulo, Quiroga em Minas e o Thiago na Bahia. Eu diria que essa cena efervescente aqui do Rio Grande do Sul, do que chamam “Rock Gaúcho”, ajudou a dar visibilidade ao rock local, o que foi uma porta para conhecer e desenvolver outros estilos mais pesados como o metal. Não vejo nenhuma influência musical das bandas daqui no som do HIBRIA, mas com certeza elas me inspiraram a seguir na música também. A minha banda favorita dessa leva do “Rock Gaúcho” é o TNT, que fez muito sucesso por aqui nos anos oitenta e noventa. Curtia, e ainda curto demais o som deles.

 

VM: Pulando para o metal, como você passou a se interessar pelo gênero e com quantos anos? E quais bandas se tornaram suas primeiras influências?

 

AC: Eu comecei no violão aos doze anos e esse início se deu no meio evangélico. Foi lá pelos treze, quatorze que comecei a ouvir rock (Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho e TNT) e pelos quinze, dezesseis parti para a guitarra elétrica. Minhas primeiras influências na guitarra pesada passaram por Guns ‘N’ Roses, Iron Maiden e Metallica, que é a minha banda favorita até hoje, e elas continuam sendo três das minhas favoritas de todos os tempos.

 

 

O guitarrista Abel Camargo

 

VM: Falando especificamente sobre a origem do HIBRIA, foram duas demos após a fundação: Metal Heart (97) e Steel Lord On Wheels (99). Não que seja um problema, mas por que vocês demoraram oito anos para chegar ao primeiro full length, Defying The Rules (04)?

 

AC: Tem um errinho aí: a primeira demo foi a Metal Heart e a segunda Against The Faceless (99). “Steel Lord On Wheels” e “Change Your Life Line” foram dois singles lançados antes do nosso primeiro álbum, Defying The Rules, o “DTR”. A banda vivenciou um profundo processo de amadurecimento desde a sua formação e, graças a essa trajetória recheada das mais diversas experiências, conseguimos lançar o nosso primeiro álbum exatamente como queríamos. Com oito anos até o lançamento do nosso début, acumulamos muita experiência de composição, de palco e de vida e isso tudo foi fundamental na constituição do DTR.

 

VM: Abel, você está na banda desde 1996, enquanto os outros membros atuais são até recentes: Victor entrou em 2018; Bruno e Otávio um ano depois; e Thiago já em plena pandemia. Como é ter sangue relativamente novo com você no comando há décadas?

 

AC: Uma experiência de vida engrandecedora e desafiadora ao mesmo tempo. Não é fácil recomeçar já tendo passado por tantas conquistas gloriosas, assim como por frustrações que geraram muita decepção em certos momentos. O grande lance para mim é achar o equilíbrio entre toda a experiência de vida e de carreira que tenho com as experiências de vida e de carreira de cada um deles. O grupo é excelente e esse sangue novo também escorre nos olhos. Estamos aqui para nos divertir muito fazendo música e seguir escrevendo as trajetórias das nossas vidas e do HIBRIA com grande entusiasmo. Muito já foi feito na história da banda, mas tenho certeza de que temos muito a contribuir com o que vem pela frente.

 

VM: E quais são as outras vantagens e as desvantagens em haver trocas de formação?

 

AC: Cada ser humano é um universo e é na conexão desses universos que reside a beleza da coisa toda. Não é fácil, leva tempo, mas é possível se todos estão conectados pelos mesmos objetivos e sabem ouvir e respeitar uns aos outros. Recomeçar talvez seja uma das coisas mais desafiadoras na vida de um ser humano. Ter a humildade de entender que a gente vai precisar passar por muitas das mesmas etapas de novo é algo que mexe muito com o equilíbrio emocional e requer muita resiliência. Não dá para encarar um desafio como esse de remontar uma banda com uma carreira respeitada como a do HIBRIA não tendo convicção de que é isso mesmo que se quer e que se vai conseguir fazer. Há de se ter muito respeito pela trajetória da banda, com a de cada um que já passou por ela e, é claro, com a base de fãs, que sempre nos incentivou desde o início da nossa jornada. Se por um lado existe a dificuldade de se recomeçar, é justamente no recomeço que está uma grande oportunidade de poder fazer, experimentar algumas coisas diferentes, mas ao mesmo tempo manter aquelas que você sabe que são vencedoras.

 

VM: Já são vinte e cinco anos de carreira. Quais as maiores diferenças que você enxerga na indústria musical nesse tempo todo?

 

AC: A maneira de consumir arte e o quanto se paga por ela mudou radicalmente. Quando algum artista lançava algum novo trabalho antigamente, o público comprava o vinil, CD ou fita cassete e explorava cada pedacinho da obra, do som, da arte intensamente. Realmente se apreciava o trabalho como um todo. Já faz bastante tempo que se tu lançares alguma coisa hoje, amanhã já está “velho”. A ansiedade que assola o planeta também faz com que a arte não seja apreciada com seu devido valor. As pessoas estão sempre em busca de algo novo e não conseguem perceber que cada obra lançada pode ser apreciada intensamente. A gente só percebe o verdadeiro valor e profundidade de algo quando mergulhamos fundo para entender cada nuance do que foi feito. Um exemplo bem simples é o tal do playlist. As pessoas mais novas não conseguem ouvir um álbum inteiro e na ordem. Então, como conseguir entender o que o artista tem a dizer?

 

Além disso, cada vez mais o artista precisa gerenciar seu trabalho, o que considero fundamental, e entender sobre uma infinidade de assuntos para poder viver da sua arte. A grande questão é que cada vez mais o artista é menos valorizado, acaba tendo que fazer uma quantidade absurda de coisas ao mesmo tempo para seguir na estrada e isso afeta diretamente o tempo que ele tem disponível para estudar, criar e gravar. As plataformas de streaming estão milionárias, enquanto os artistas são ridiculamente mal pagos. A única “solução”, a meu ver, é o público entender o mal que essa nova indústria musical está fazendo aos artistas e tentar apoiá-los ao máximo indo aos shows, comprando CDs, merchandising e o que mais puderem fazer para contribuir com o crescimento e sustento dos seus artistas favoritos. O que a maioria das pessoas não deve saber é que custa muito caro para se tornar e se manter um artista. É uma vida dedicada aos estudos, composição, prática, investimentos diversos e por aí vai. Não acredito que algum dia as plataformas de streaming terão alguma sensibilidade para distribuir de uma forma mais justa o que cada um deveria ganhar pela execução e uso de suas obras. Espero estar enganado, mas realmente seria uma surpresa para mim se fizessem algo a respeito.

 

O vocalista Victor Emeka

 

VM: Agora falemos do CD Blind Ride: para seu relançamento, o que mais me chamou atenção foi a decisão de redesenhar a arte da capa pelas mãos do artista Gustavo Pelissari. Conte-nos um pouco sobre a idéia da inversão de panorama da cena:

 

Victor Emeka: Se em 2011 a câmera mostrava a visão de alguém incógnito em queda numa montanha-russa, agora o espectador finalmente conhece o personagem da cena e enxerga a situação por outro ângulo. O desenho novo traz uma provocação de uma nova perspectiva e se conecta com o atual momento da banda, onde o passado nos acompanha com respeito e ternura e o futuro desenha novos horizontes a se desbravar.

 

 

A nova capa ilustrada pelo artista Gustavo Pelissari (@gustavo.pelissari

 

VM: Você deve estar farto de responder a próxima, mas como é a primeira vez que te entrevisto, achei necessária a abordagem: Blind Ride é inspirado em Ensaio Sobre A Cegueira (95), de José Saramago. Por que exatamente este livro? Obviamente você deve ter assistido ao filme homônimo de 2008 estrelado por Julianne Moore e Mark Ruffalo, mas ele também serviu como referência à época da criação do full length?

 

AC: Sempre é um prazer poder falar sobre o Ensaio Sobre A Cegueira, do Saramago, que foi a inspiração lírica para o Blind Ride. Eu já tinha lido esse livro antes de ingressar no curso de Letras/Bacharelado em Inglês na UFRGS e lá tive a grande oportunidade de fazer uma cadeira só sobre a obra do Saramago. Foi um semestre espetacular, conduzido pelo excelente Professor Paulo Ricardo. Nessa cadeira, fiz a escolha de reler o livro bem na época das composições do Blind, sugeri essa obra para que todos lessem e então decidimos usá-la como a inspiração lírica para as letras do CD. Todos curtiram a idéia e então começamos a escrever as letras tendo o livro como fonte de inspiração. Para quem já leu o livro ou viu o filme, recomendo a leitura das letras ao som do Blind Ride. Tudo vai fazer muito mais sentido. Também assisti ao filme, mas o livro é certamente muito mais profundo, intenso e desafiador. Sem dúvida, é um dos melhores livros que já li na vida, ao lado de outra grande obra dele, O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

 

VM: Passados dez anos, há algo no play que você faria diferente? Com o amadurecimento pessoal, há algum tipo de arrependimento quanto ao Blind Ride? Ou tudo teria sido feito exatamente da mesma maneira?

 

AC: Tenho muito orgulho desse trabalho e tenho certeza que quem fez parte dele também. Não consigo pensar em mudar algo nele, visto que me sinto plenamente satisfeito com tudo o que fizemos e o que ele nos possibilitou alcançar na nossa carreira, incluindo gravar o nosso DVD Blinded By Tokyo (em 2011 e lançá-lo em 2012) e também tocar no Loud Park, no Japão, pela segunda vez, o que foi a nossa terceira (DVD) e quarta (Loud Park) idas ao Japão, das seis vezes que já tocamos lá até então.

 

VM: O Rock In Rio é uma faca de dois gumes: há quem critique a falta de renovação no line-up do “dia metal”, especialmente pelas constantes presenças de Iron Maiden e Metallica, mas esta é sempre a primeira data a se esgotar em questão de horas. Vocês dividiram o Palco Sunset com o Almah na edição de 2013. Em termos de visibilidade, foi a maior conquista/exposição na história do HIBRIA até hoje?

 

AC: Sim, o Rock in Rio foi a maior conquista e o maior público para o qual já tocamos até hoje e foi uma honra inenarrável poder tocar nele. Mal podemos esperar para podermos tocar lá numa próxima oportunidade. Ano que vem, com álbum novo chegando, seria uma excelente oportunidade. Olha, entendo sobre manter o Iron e o Metallica como headliners. São bandas que lotam estádios e são amadas no planeta inteiro. O que acho que deveria mudar é dar mais oportunidade para as bandas brasileiras, tanto para aquelas que nunca tocaram, quanto para aquelas que já tocaram pelo menos uma vez e tiverem o seu show extremamente elogiado, como foi o caso do HIBRIA em 2013. O que acho absolutamente lamentável foi terem tirado o nosso show do ar no YouTube logo após a gente ter tocado. Foram milhares de views em pouquíssimo tempo e um apoio maciço do público. Era um elogio mais cativante do que o outro. Quando recolocaram o show no ar, perdemos todos aqueles comentários maravilhosos de quem viu o show ao vivo. A pergunta que fica é: por que tiraram o nosso show do ar e quem foi que tirou?

 

VM: Pessoalmente falando, o que tem mais importância: ter chegado ao Rock In Rio ou ter feito seis turnês do outro lado do mundo, chegando a gravar Blinded By Tokyo: Live In Japan (12)?

 

AC: As duas coisas foram importantíssimas na carreira do HIBRIA. Mas acredito que tocar seis vezes no Japão, sendo duas num festival que é referência mundial, além de fazer mais quatro turnês solos lá com casas lotadas, sendo que uma delas foi a gravação do nosso DVD, é algo que nenhuma banda brasileira tem no currículo, pelo que eu saiba –  e também acredito que seja algo raro no mundo. Para tocar no Japão, tem que ser muito relevante e isso está diretamente ligado ao trabalho lançado recentemente versus a história da banda no país – não tem atalho. Tem que realmente fazer acontecer para se chegar lá e seis vezes é realmente um número muito expressivo. Pelo que eu saiba, apenas uma banda brasileira já tocou mais vezes do que o HIBRIA lá, mas que eu também saiba, não tem um DVD oficial gravado lá. Outra questão muito relevante, a meu ver, é tocar num festival que acontece no teu país (por mais difícil que seja tocar nele, e realmente é) versus tocar quatro vezes como headliner no Japão, sem nem ter banda de abertura, e duas num dos mais importantes festivais do planeta, sendo que tudo isso acontece do outro lado do mundo.

 

VM: Provavelmente devido à pandemia, até Me7amorphosis ser disponibilizado, o single Fearless Will (19) foi o lançamento mais recente de vocês e aí a pergunta acaba se tornando um clássico obrigatório em todas as entrevistas que faço: como a pausa forçada de março/20 em diante afetou vocês? Quais planos tiveram de ser congelados? E mirando o futuro, vem novidade por aí?

 

VE: A grande novidade pós-single Fearless Will é a chegada do sétimo disco de estúdio do HIBRIA, Me7amorphosis, o Me7a. O álbum será lançado em 23/02 no Japão e em 25/02 no Brasil e demais países. A capa é também do Gustavo Pelissari, que redesenhou a versão comemorativa de dez anos do CD Blind Ride. O primeiro single da era Me7amorphosis é a “Skyline Of The Soul”, que já está disponível em lyric video [https://www.youtube.com/watch?v=oGz_TFuOyqY] no YouTube. Em Me7a, aliás, “Fearless Will” volta como faixa oficial do álbum.

 

 

 

VM: Agora um momento de vergonha alheia e dois de embaraço próprio: quando a entrevista foi proposta, primeiro me confundi completamente e pensei no Harppia, lendária banda formada nos anos oitenta; pesquisando material para as perguntas, achei um link do Multishow chamando vocês de “Himbra” [https://multishow.globo.com/especiais/rock-in-rio/noticia/setlist-almah-hibria.ghtml] logo no primeiro parágrafo; e conversando com um amigo sobre a entrevista, travando a língua, soltei um “Ibra”, certamente pensando no craque sueco. Esse tipo de trapalhada chega a incomodar? E qual a maior gafe pela qual vocês passaram referente a uma eventual troca do nome do grupo?

 

AC: Não me incomodo… HIBRIA é um nome próprio criado e faz parte as pessoas acabarem por se confundir na escrita ou na pronúncia. Bah, não consigo me lembrar de algo que tenha sido realmente relevante numa troca de nome da banda...

 

VM: Muito obrigado por esta entrevista! Gostaria de encerrá-la deixando o espaço para você dizer o que quiser. Fiquem à vontade!

 

AC: Nós que agradecemos por esta baita entrevista e oportunidade! Muito obrigado! Minha mensagem é para o público valorizar as bandas que trabalham sério e apoiá-las no que puderem. A galera nos pergunta muito se também vai ter alguma edição especial para a celebração de aniversário de outros álbuns da banda e a resposta está no quanto o box de comemoração do Blind Ride será bem-sucedido. É uma edição limitada e para lá de especial. Então, corra até www.hibria.com e garanta já essa edição histórica! A gente está realmente muito feliz com esse trabalho, o box é todo estilizado e vem com uma camiseta, bandeira e CD com uma capa que conta com uma releitura da original, além de uma cachaça muito saborosa e exclusiva feita pela DaChica.

 

Além disso, acabamos de lançar nosso grande lançamento, o álbum novo do HIBRIA chamado Me7amorphosis. Nossa expectativa sobre ele e a vontade de dividir o resultado do disco com todo mundo é imensa! Mal podemos esperar pela chegada dos dias 23 e 25/02 (datas do lançamento pelo mundo)! E a possibilidade de a banda voltar aos palcos também nos anima! Fiquem ligados nas redes sociais da banda e compartilhem o som com seus amigos. Falta apenas o EP para toda a discografia da banda estar em todas as plataformas de streaming. Um forte abraço a todos!

 

 

A capa de Me7amorphosis por Gustavo Pelissari (@gustavo.pelissari

 

 

Tracklist de Me7amorphosis:

 

01) War Cry – 5’43”

02) Shine – 5’23”

03) Meaning Of Life – 4’44”

04) Fearless Will – 5’50”

05) I Am So Lonely – 5’37”

06) Raging Machine – 4’59”

07) Skyline Of The Soul – 4’50”

08) The Racer – 5’40”

09) Tribal Mark – 6’42”

10) A Storm To Heal – 7’58”

 

Ficha Técnica:

Produção Musical: Bruno Godinho

Produção Executiva: Abel Camargo & Ramsés Vidor / Voiza Records

Direção de Criação e de Arte: Victor Emeka

Todas as músicas escritas e executadas por Abel Camargo, Victor Emeka, Bruno Godinho, Thiago Baumgarten e Otávio Quiroga

Mixagem: Benhur Lima

Masterização: Mike Couzzi (EUA)

Capa: Gustavo Pelissari

Fotos: Fernando Mazza

Gravadoras: Marquee/ Avalon (JP) e Voiza Records (BR)

Licenciamento Japão: Juan Corral/ Agência Artística

Comunicação: Agência 1a1

Gravado nos Estúdio Fusão, Cotia, São Paulo, e HIBRIA Studios.

 

Ouça Me7amorphosis nas principais plataformas de streaming:

Spotify: https://spoti.fi/35oQgL5

Deezer: https://bit.ly/me7a-deezer

 

Adquira sua cópia de Me7amorphosis: https://shop.hibria.com/product/me7amorphosis

 

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Isis Correia: (11) 9.8631-3656

 


Vagner Mastropaulo

Bacharel em inglês/português formado pela USP em 2003; pós-graduado em Jornalismo pela Cásper Líbero em 2013; professor de inglês desde 1997; eventualmente atua como tradutor, embora não seja seu forte. Fã de música desde 1989 e contando... começou a colaborar com o site comoas melhores coisas que acontecem na vida: sem planejamento algum! :)




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