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O Erudito no Rock 'n 'Roll - Parte 01

Por Fabiano Cruz | Em 17/07/2009 - 09:02
Fonte: Alquimia Rock Club

Matéria Erudito no Rock Parte 01

 
Introdução

A música erudita é o estilo musical por excelência; a mais “clássica” das formas musicais, um estilo que a sua história se perde no passado da própria Humanidade e da própria história musical. Nomes como Beethoven, Vivaldi, Bach. Mozart, Rimsky-korsakov, Wagner, Schoenberg, entre muitos outros, ditaram os rumos da música por séculos, sempre a linguagem erudita um passo a frente da linguagem popular. O linguajar clássico pode ser feito em um simples contraponto entre duas vozes humanas como uma complexa ópera ou orquestra sinfônica, um mundo muito abrangente que cresce cada vez mais nos dias atuais. Uma formação clássica exige muito de um músico; uma rotina de estudos e dedicação – para muitos a formação erudita na música se equivale a uma formação filosófica clássica. Platão no seu livro a República coloca o estudo musical como um dos fatores mais importantes para a formação do caráter moral e ético do Homem.

O rock ‘n ‘roll já é um estilo musical que nasceu junto com a rebeldia e as formas de protesto de uma juventude descontente com o mundo em que vive. Vindo das formas básicas do jazz, ou vindo da quebra de certos valores britânicos, o rock ‘n ‘roll é um estilo musical livre, sem muitas “complicações” (claro que isso foi quebrado com o tempo), feito para dançar e curtir seu ritmo quebrado. Relativamente novo, ainda tem muitas coisas a serem exploradas e estudadas dentro do rock ‘n ‘roll, mas sem perder essa magia de liberdade que ele nos proporciona.

Dois estilos musicas completamente distintos e diferentes entre si. É como um ancião tentando ensinar suas filosofias a um discípulo recém chegado. Talvez o maior choque entre eles seja a rigidez que o erudito tem em suas músicas, melodias e harmonias complexas que exigem muito de quem toca qualquer instrumento numa orquestra, ao contrário do rock, uma forma simples, um conceito vindo do jazz, de improviso, não chegando muito a exigir de um músico, onde a performance num palco as vezes chaga a ser mais importante que a música em si.

Mas, mesmo assim, as duas linguagens são mais interligadas entre si do que imaginamos. Muitas bandas, desde os anos 60, sempre incluíram partes e formas eruditas em suas músicas, e isso foi crescendo cada vez mais dentro dos vários sub-estilos do rock; seu ápice pode-se falar que deu no Rock Progressivo, mas nos dias de hoje muitas bandas mesclam o erudito de uma forma complexa e grandiosa – vide as bandas de Black Metal que tem em suas músicas partes sinfônicas de uma orquestra.

Como começou a acontecer isso e tecer todos os trabalhos que mesclam as duas linguagens é uma tarefa que levaria alguns anos de estudo – ainda mais que aparece com mais freqüência as duas linguagens juntas – mas poso dizer que dentro mesmo dos estilos teve quebras para que isso acontecesse: Bela Bartók incorporou em suas músicas eruditas a linguagem popular e improvisada da música folclórica da Hungria – seu país natal – enquanto bandas dos anos 70 - principalmente as progressivas – compunham de formas grandiosas, sempre com conceitos eruditos trazido ao rock. Apesar de serem linguagens musicais distintas, a junção de ambas deixaram obras magníficas na música que ouvimos.

Essa matéria do Alquimia Rock Club (que será feita em 4 partes tamanha pesquisa que o assunto requer) mostrará as obras – músicas e discos – e instrumentistas mais importantes do rock ‘n ‘roll que fizeram com maestria essa fusão do erudito e do rock, que são inspirações e importantes até nos dias de hoje. Claro que muitos trabalhos faltaram numa análise histórica e contexto de obras, mas como já disse, isso é um assunto muito vasto...

Beatles

Os Beatles sempre foram músicos a frente do seu tempo. As criações artísticas dos Fab Four (principalmente as idéias de McCartney e Harrison) sempre foram estupendas, extremamente criativas, muito além do que outras bandas de rock mostravam em sua época. E no meio de tantos elementos que Beatles adaptou à sua música (como os conduções de Walking Bass do jazz e as melodias de uma cítara trazidas da, na época, distante e intrigante Índia), um dos elementos mais importantes foi os conceitos da musica erudita.

A começar pelos backing vocals. Uma banda que em sua formação continha quatro cantores, foi natural a complexidade dos backing que os Beatle faziam. Nos primeiros e inocentes discos, eram feitos mais espontaneamente, mas conforme foram evoluindo, a construção desse fundo de vozes foram tomando formas grandiosas e complexas em seus álbuns, chegando a perfeição em discos como Sgt. Peper’s, White Album e Abbey Road; os contrapontos das vozes são feitos de uma forma que os backing sejam tão importantes quanto a melodia da música, muitas vezes a harmonia sendo levada pelos próprios backing vocal.

Mas a primeira música que realmente mostra a criatividade do quarteto com a linguagem erudita é Eleanor Rigby, lado B do Compacto Yellow Submarine. A composição do grupo, que contou com os arranjos de George Martin foi gravada por um octeto de cordas. George Martin passou a contribuir com arranjos para muitos trabalhos dos Beatles, pois sua formação musical era bem tradicional; muitas vezes os Beatles lhe mostrava idéias de como queria uma música, mas por não saberem escrever direito, passavam as idéias ao Martin para que ele as arranjasse.

A partir daí, as idéias ee concepções trazidas do erudito começaram a fazer parte do trabalho do Beatles. Para um dos álbuns mais importantes da história do rock, Sgt. Pepper’s Lonely Heart Club Band, a banda choca o mundo com suas inovações, e o erudito estava la presente, principalmente nas composições Penny Lane (que, em vez de sair no álbum, acabou saindo como lado B do Single Strawberry Fields Forever) e She’s Leaving Home – essa ultima, por causa de trabalhos, Martin foi substituído nos arranjos pelo músico Mike Leander, a primeira vez que um outro arranjador toma as rédeas de uma composição dos Beatles.

O álbum fecha com o que seria o maior experimentalismo até então feita pela banda. A Day in the Life, Paul McCartney abusa da fusão entre o erudito e o rock. Primeiramente, ele queria uma orquestra sinfônica completa para a gravação dessa música (o que daria um total de 82 músicos), mas, a experiência de Martin nos arranjos falou mais alto e convenceu McCartney que metade de uma orquestra seria suficiente (e economizaria uma fortuna, já que não seria nada barato contratar uma orquestra inteira para somente uma música). Na hora da gravação, George Martin junto com McCartney, conduziram a orquestra e a principal ordem era: improvisar! Como uma formação erudita o improviso é nulo, os músicos tiveram uma certa dificuldade na gravação, afinal, era um conceito novo que a orquestra estava sendo exigida no momento. O resultado foi uma das músicas mais belas que o Beatles gravou.

Muitas outras músicas os Beatles acharam inspiração nas peças clássicas. All You Need is Love, faixa inédita em Magic Mystery Tur, contava novamente com uma orquestra de fundo. Blackbird, do White Album, foi composta por Paul e George baseada numa música de Bach que ambos estudaram e aprenderam a tocar quando jovens. Martha My Dear, do mesmo álbum, traz novamente as cordas como principal foco harmônico numa música dos Beatles. No álbum Yellow Submarine, a trinca Sea of Time, Sea of Holes e Sea of Monsters mostra uma composição que, mesmo com uma orquestra, a linguagem erudita fica um pouco mais de lado para a entrada de uma linguagem mais cinematográfica.

Os Beatles usaram cordas e orquestras em muitas outras músicas, mas essas foram as mais essenciais nessa fusão, onde os Beatles deram o ponta pé inicial na criatividade e incorporar a concepção clássica no rock ‘n ‘roll. 

Ópera Rock

A ópera, imortalizada pelo mestre Richard Wagner, é uma das mais grandiosas formas artísticas que o homem já criou. Tendo como base a música e o teatro, muitos elementos são jogados em cena, como figurinos e iluminação. Mas tudo isso também foi adaptado ao rock.

Muita gente confunde, pois o conceito teatral de uma ópera adaptada a um álbum de rock pode ser claramente confundido com um disco conceitual.. uma ópera rock segue os padrões de uma ópera: histórias coerentes, as vezes dividida em atos, com inúmeros personagens. Geralmente o trabalho é apresentado como sendo uma real peça teatral, onde algumas obras foram até transportadas para os palcos e telas de cinemas.

Muitas bandas fizeram trabalhos desse nível, mas o The Who que engrandeceu e mostrou com uma inteligência ímpar o conceito de uma ópera rock com os álbuns Tommy e Quadrophenia – o guitarrista Pete Townshend é considerado o criador desse termo.

Considerada a primeira ópera rock a ser criada, Pretty Things nos mostra S. F. Sorrow, em 1968. Smal Faces, no mesmo ano, reserva o lado B do disco Odgen’s Nut Gone Flake numa opera rock psicodélica, contando a história de uma criatura chamada Hapiness Stan. Frank Zappa and Mothers of Invention com 200 Motels, Genesis com The Lamb Lies Down on Broadway e Pink Floyd com The Wall representam a opera rock dentro do Rock Progressivo. Pete Townshend, em carreira solo, deixou uma vasta obra nesse terreno, como os trabalhos White City, The Iron Man e Psychoderelict. O Heavy Metal também tem suas obras: Blind Guardian compôs Night Fall in Midlee Earth – baseado no livro Silmarrilion de J. R. Tolkien, o Avantasia de Tobias Sammet e o grandioso projeto Ayreon, de Arjen Lucassen

Mas também aconteceu o inverso na história: verdadeiras óperas que a linguagem é puro rock ‘n ‘roll, como as peças Jesus Christ Superstar e Evita de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber; Little Shop of Horrors de Howard Ashman e Alan Menken e Smoky Joe’s Café de Jerry Leiber e Mike Stoller. Isso mostra o tão integrado que essas duas linguagens podem estar numa obra.

- The Who

Como já foi dito acima, o The Who compôs duas obras que são óperas rock por excelência. Tanto Tommy quando Quadrophenia, por serem ótimos trabalhos, já passaram de um simples álbum de rock ‘n ‘roll, sendo que tiveram adaptações para grandes óperas, peças teatrais e filmes.

- Tommy
 
 
Lançado em 1969, Tommy é o primeiro trabalho musical explicitamente chamado de Ópera Rock. Em sua maioria composta pelo guitarrista Pete Townshend (sendo duas faixas do baixista John Entwistle e um blues adaptado de Sonny Boy Williamson), Tommy mostra a história fictícia de Tommy Walker

A história mostra como o pai de Tommy, dado morto em campo na 1ª Guerra Mundial, volta inesperadamente e vê sua esposa com um amante, o qual ele mata, e Tommy vê tudo pelo reflexo de um espelho. Os pais sabendo que Tommy presenciou o assassinato, o forçam a acreditar que não viu e ouviu nada, sendo que Tommy, conseqüentemente, se torna cego, surdo e mudo. Tommy passa pelos mais variados tipos de experiência em vida, como os abusos na infância por parte de alguns parentes ou se tornando um mestre numa máquina de pinball. Após ser curado do trauma (quando um médico o coloca na frente de um espelho e sua mãe, assustada vendo que Tommy enxerga seu reflexo, estilhaça o espelho), Tommy assume o manto de Messias, sempre tentando levar seus seguidores à “luz”, como ele mesmo pensa que alcançou após se recuperar do trauma de infância. Com uma revolta de seu seguidores, por causa da mão-de-ferro do culto e a exploração de parentes, a história termina de uma forma um tanto confusa, ambígua, que nos sugere que Tommy fecha-se novamente a suas fantasias.

Apesar da história ter vários conceitos e partes em aberto na criação de Townshend, muitas coisas foram acrescentadas em suas várias adaptações.

Musicalmente o álbum é muito bem construído. Geralmente baseados nos violões que Townshend criava as músicas, foram usados, sempre com arranjos e adições feitos pela banda, vários instrumentos (inclusive alguns que não eram comuns na época, como gongos e trompete). A textura harmônica é digna de nota, muitas vezes requerendo uma atenção dobrada do ouvinte para perceber os mínimos detalhes instrumentais. As faixas Pinball Wizard, I’m Free e See Me Fell Me foram de grande destaque fora do conjunto da obra, sendo lançadas em compactos

O álbum causou uma certa polêmica em seu lançamento, principalmente por se tratar do abuso infantil.

O The Who chegou a apresentar ao vivo a obra na íntegra, como podemos conferir nos álbuns The Who: Live at the Isle of Wight Festival e Live at Leeds e durante o vigésimo aniversário do trabalho na turnê de reunião da banda em 1989, que esta no álbum Join Together. Mas o trabalho não se resume somente às apresentações do The Who. Em 1972, a Orquestra Sinfônica de Londres lançou sua versão para o álbum, com os próprios integrantes do The Who cantando alguns personagens, bem como outros cantores famosos na época, sendo os de destaque Steve Winwood, Rod Stewart e Ringo Star; o trabalho, apesar de algumas guitarras gravadas, é totalmente voltada á linguagem orquestral. Em 1975, o cineastra Ken Russel lança uma versão corajosa e Cult para o cinema e em 1993, Townshend jundo com o diretor Des MacAnuff, escreveram e produziram uma versão da história para ser realizada na famosa Broadway, com a adição de algumas composições inéditas de Townshend e um elenco estelar; o qual fez a peça ganhar um Tony Award no mesmo ano.

- Quadrophenia

Lançado em, 1973, a segunda grande ópera rock do The Who, Quadrophenia, conta a história de uma personagem que sofre de personalidade múltipla, cada uma delas associada a um integrante da banda (o nome do álbum é uma alusão entre a palavra esquizofrenia e as quatro personalidades da história: um cara durão (Roger Daltrey), um romântico (John Entwistle, um lunático (Keith Moon) e um mendigo (Pete Townshend, cada um tento uma faixa específica no disco, respectivamente, “Helpless Dancer”, “Doctor Jimmy”, “Bell Boy” e “Bell Boy”, e uma peça instrumental representando as quatro personalidades juntas: “The Rock”

Passada na época 60's britânica, retrata dois dias na vida de Jimmy. As letras são um tanto confusas para se ter uma base concreta da história, sendo nesse caso os comentários do próprio Kimmy no encarte do álbum fundamental. Contada em primeira pessoa, a primeira parte da obra retrata as frustrações e inseguranças que Jimmy tem em vida, principalmente suas tentativas em vão de ter uma vida social. Na metade da ópera, ele se vê expulso de casa pelos pais após eles acharem anfetaminas em seu quarto. Drogado, pega um trem para Brighton (região Londrina – verificar isso!!!!!!), rouba um bote e se esfacela num rochedo no meio do oceano. Sem ter mais vontade de viver, Jimmy encontra sua redenção em uma torrencial chuva

Mesmo sendo relançado em CD e em várias mídias, a história, num contexto completo, so podemos ver numa versão em LP, originalmente lançada em vinil duplo, que vinha com um livro com as letras das músicas e uma versão textual da história (igual aos booklets de óperas que vem com as falas e histórias das mesmas), e um encarte com fotos para ilustrar a vida de Jimmy. Mais tarde, Townshend revelaria que o contexto histórico foi baseado numa auto-indulgente autobiografia dos próprios integrantes da banda. Musicalmente, a maior curiosidade estava na faixa “The Punk and the Godfather”, onde, tanto no contexto literário como musical, Townshend já previa anos antes o que seria o movimento Punk Rock na Inglaterra

Quadrophenia não teve tantas versões em outras mídias como Tommy, mas mesmo assim foi transformado em filme, tento várias músicas inéditas adicionadas à história.

- Ayreon

O projeto (que mais tarde seria a grandiosa ópera rock) Ayreon nasceu da cabeça do músico Arjen Anthony Lucassen. Os álbuns do Ayreon são histórias espaciais de conceitos épicos de larga escala, sempre cada personagem descrito na história interpretado por um time de grandes vocalistas do Heavy Metal (bem como vários instrumentistas também)

O primeiro álbum, The Final Experiment, conta a história do menestrel Ayreon, nascido na Bretanha no ano 6 D.C.. Ayreon possui um tipo de sexto sentido, onde ele recebe mensagens de cientistas do ano 2084, uma época que a humanidade quase se auto-destruiu numa grande guerra. Contanto com vários músicos, esse é um álbum importante, pois veio em um tempo que as óperas rock estavam meio esquecidas, mas as músicas, diferente das óperas rock feita nos anos 70, são muito épicas, cheia de efeitos, impossibilitando assim (pelo menos até hoje) alguma adaptação dessa obra para outros meios artísticos

Após esse lançamento, a história foi dando seqüências em álbuns cada vez mais espetaculares, com as músicas cada vez mais complexas. Então temos depois Into the Electric Castle, contando a história de oito pessoas, de diferentes épocas da humanidade, presas em lugar fora do tempo e espaço, com uma voz misteriosa os guiando para o caminho de volta pra casa; o som desse álbum é bastante psicodélico, misturando bem os rumos de uma ópera rock com a psicodelia de bandas dos anos setenta. The Universal Migrator conta em duas partes a história do último humano vivo, vivento numa colônia em Marte. The Human Equation se passa dentro da cabeça de um homem em coma depois de sofre um acidente. O último trabalho até então do Ayreon, 01011001 conta a história de Forever of the Star (aparecido nos álbuns anteriores) no Planeta Y – 01011001 é o número binário do número 89, que é o código ASCII da letra y.

Mesmo tendo temas diferentes entre os álbuns, eles se ligam em uma única grande história, tento como personagens chaves o próprio Ayreon, a aparato Sequenciador de Sonhos, o Planeta Y e a personagem Forever of the Stars. Como usado no Quadrophenia pelo The Who, Lucassen também usa muito os encartes dos CD (principalmente as ilustrações) para ajudar no contexto histórico

Musicalmente, é difícil analisar a obra toda. Apesar de ter muito do Heavy Metal na sonoridade, Lucassen (um dos melhores músicos e compositor no cenário Heavy Metal atual) usa e abusa de diversas texturas sonoras: da linguagem operística ao progressivo, dos efeitos de sintetizadores as mais diversas ambientações sonoras. Muitos músicos de ponta já passaram pelo projeto como convidados, mas o maior chamativo esta nas vozes: com o conceito de ópera rock na cabeça. Lucassen, a cada álbum chama os melhores vocalistas para cantar personagens diferentes. Então, já tivemos as vozes de Andi Derios, Anneke van Giersbergen, Bruce Dickinson, Fish, Floor Jansen, Hensi Kürsh, James LaBrie, Neal Morse, Russell Allen, Simone Simons entre outros. Lucassen também não abre mão de instrumentos poucos típicos para criar as sonoridades em algumas músicas, como violinos, violoncelos e cítaras

Essa foi a primeira parte dessa matéria que o Alquimia Rock Club está trazendo a vocês. Na segunda parte falaremos dos conceitos eruditos e as obras dentro do Rock Progressivo e do Hard Rock


Fabiano Cruz

Músico formado em composição e arranjo, atualmente expande seus estudos musicais na UNIS em licenciatura. Possui DRT em Jornalismo e Produtor Cultural e trabalha na área de criação musical, com já fez trabalhos em produções artísticas, rádio e TV.




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