Já se vão 25 anos de carreira da Rainha do Metal. Desde o Warlock até nesse último trabalho solo (o décimo primeiro), Doro Pesch tem uma fiel legião de seguidores. Considerada uma das maiores vozes femininas do Heavy Metal, Doro ainda tem um pique imenso. Mostrando que não vai parar tão cedo. Mas nesse último trabalho, no meio de ótimas composições, ela deu algumas escorregadas, mostrando músicas que realmente não empolgam...

Bem, algumas canções realmente são boas, que certamente farão parte do set list na turnê de promoção do álbum, como a Running From the Devil, Caught in a Battle e Wildfire; composições que tem a cara dela. Alguns sons tiveram a ajuda de Joey Balin (o memso arranjador que ajudou em Triumph and Agony), como Celebrate e Walking With the Angels e essa última, como todos os trabalhos da Doro, temos uma participação especial: Tarja Turunen. Mas ao lado dessas composições temos outras que não fracas, parece que faltou entusiasmo nelas, sendo que são totalmente dispensáveis, como a I Kills Me e a balada que fecha o disco, You Wont My Love.

Um disco com seus altos e baixos, mas, apesar de não ser uma macha negra na discografia da Rainha, é um disco somente para fãs escutarem.

Em tempo: a faixa Herzblut saiu em single, onde tem versões da faixa em várias outras línguas, inclusive nosso português! Com o título Eu Dou-te o Meu Coração, é engraçado ver a dificuldade que nossa língua proporciona a quem não está acostumado com ela.

Fabiano Cruz

Músico formado em composição e arranjo, atualmente expande seus estudos musicais na UNIS em licenciatura. Possui DRT em Jornalismo e Produtor Cultural e trabalha na área de criação musical, com já fez trabalhos em produções artísticas, rádio e TV.