Resenhas

Violeta de Outono - 14.10.2011 - Centro Cultural São Paulo, SP

Por Fabiano Cruz | Em 20/10/2011 - 20:50
Fonte: Alquimia Rock Club

Com o CCSP sempre abrindo espaço às bandas nacionais, o mês de Outubro foi dedicado ao progressivo nacional em um fim de semana, começando na sexta feira com o sempre ativo Violeta de outono. Prestes a lançar seu oitavo trabalho de estúdio, a banda retorna a sala Adoniran Barbosa com várias novidades em seu show. A primeira delas, em sua formação. O baterista Fred Barley, que integrou a banda durante o ano d e2010, por motivos profissionais deixou o Violeta de Outono, e a banda colocou em suas baquetas José Luiz, conceituado baterista que integrou a banda A Chave do Sol; com uma pegada mais forte, principalmente nos bumbos, José deu um certo peso extra às canções da banda, sem deixar de lado a psicodelia sempre presente nos shows.


Ainda baseado no Volume 7, enquanto não lançam o aguardado Espectro, o show começa com Além do Sol e Em cada Instante. A seqüência é cortada pela primeira surpresa musical da noite: Ondas Leves, que fará parte do novo trabalho, cuja música soa bem etérea e psicodélica, com leves toques jazzísticos, onde o Violeta de Outono mostrou que dará continuidade ao trabalho sonoro mostrado no Volume 7, que teve mais representantes na sequência com Fronteira, Broken Legs e Eyes Like Butterflies.


A maior surpresa ficou por conta de Sal Paradise. Música dedicada à personagem da cultuada novela On the Road de Jack Kerouac, ela faz parte do trabalho do Invisible Opera Company of Tibet, e foi tocada numa maravilhosa versão pelo Violeta de Outono, ainda mais sendo um tema complexo e carregado de variações em sua estrutura. Após Pequenos Seres Errantes, a banda solta mais uma nova, a longa e quase onírica Formas-Pensamentos, em uma aula de psicodelia e “progressividade”


Após fechar o set com Solstício, mais uma música nova, em um curto tempo a banda volta ao bis tocando dois clássicos de sua história: Vênus e Dia Eterno. O Violeta de Outono, com essa formação que consta com o fundador Fabio Golfetti, o baixista Gabriel Costa e o tecladista Fernando Cardoso mostrou que estão cada vez mais afinados, e com o “up” que o novato José Luiz deu, as canções ficaram ainda melhores. O único porém ficou pela quantidade de músicas do Volume 7, que poderia ter dado espaço a mais clássicos da banda, mas o Violeta de Outono claramente deixou claro que vem mudando seu set e abrindo terreno para Espectro!


 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 


 



Fabiano Cruz

Músico formado em composição e arranjo, atualmente expande seus estudos musicais na UNIS em licenciatura. Possui DRT em Jornalismo e Produtor Cultural e trabalha na área de criação musical, com já fez trabalhos em produções artísticas, rádio e TV.




blog comments powered by Disqus