Ainda em clima de festa de seus 30 anos e vivendo um ótimo momento, o Sepultura vem fazendo alguns shows em paralelo aos trabalhos de composição de seu próximo álbum de estúdio. E o publico da capital paulista foi presenteado com duas datas no Sesc Pompeia, 26 e 27 de março, sábado e domingo respectivamente, ambas com ingressos esgotados. E o Alquimia Rock Club cobriu a ultima dessas datas, em mais um show no mínimo destruidor dessa que é a maior banda de Metal do Brasil e uma das maiores do Mundo, que além de ainda estar em clima de festa pelos 30 anos, também comemora os 20 anos do álbum Roots, um verdadeiro divisor de águas para o Metal no Mundo todo.

 

 

Por volta das 19 horas e com o Sesc Pompeia já completamente lotado, a banda iniciou sua apresentação de forma arrasadora com a clássica Troops of Doom seguida de Kairos, uma musica mais recente mas também já considerada um clássico da banda, sendo presença obrigatória nos shows. Já com o publico nas mãos e sem muito papo, o Sepultura deu sequencia ao seu show como de costume, comendo os instrumentos com farinha, mandando porradas como Slave New World e Desperate Cry, seguidas de Breed Apart e Spit, apenas as duas primeiras a serem executadas do álbum Roots na noite, obviamente sendo mais que bem recebidas. Convicted in Life do álbum Dante XXI e Dialog antecederam uma sequencia de tirar o folego de musicas do clássico Roots, com Dusted e a trinca Endangered Species, Straighthate e Dictatorshit, não tocadas há muitos anos, fazendo a alegria de muitos saudosistas ali presentes.

 

The Vatican do ultimo álbum The Mediator Between The Head And Hands Must Be The Heart de 2013, veio para mostrar que a banda não vive apenas de passado e que ainda pode fazer ótimas musicas condizentes com sua história. Mas é indiscutível que a maior parte dos fãs gostam mais das antigas e a parte final do show foi um prato mais que cheio pra essa galera mais old school, que ainda conferiram perolas como Beneath The Ramains, Territory, Arise e Refuse/Resist antes de Sepultura Under My Skin, musica lançada no ano passado em homenagem os fãs, principalmente os que possuem tatuagens do Sepultura.

 

Não se pode deixar de destacar a performance da banda, simplesmente perfeita, o que é chover no molhado em se tratando de Sepultura, mas a verdade é que se trata de uma banda implacável ao vivo, com um incansável Derrick Green cantando muito e o garoto prodígio Eloy Casagrande destruindo tudo na bateria, já Andreas Kisser e Paulo Jr. dispensam maiores apresentações.

 

E o desfecho final de mais uma grande apresentação do Sepultura ficou por conta de Ratamahatta e Roots Bloody Roots, é claro, encerramento esse em grande estilo e mais que propicio, levando em conta que ambas também são do álbum Roots.

 

Apesar dos mais de 30 anos de estrada o Sepultura mostrou mais uma vez que ainda é uma banda sedenta por Metal e mais que contente em estar em cima de um palco fazendo a alegria de seus fãs.

 

Set list:

 

1- Troops of Doom

2- Kairos

3- Slave New World

4- Desperate Cry

5- Breed Apart

6- Spit

7- Convicted in Life

8- Dialog

9- Dusted

10- Endangered Species

11- Straighthate

12- Dictatorshit

13- The Vatican

14- Beneath The Ramains

15- Territory

16- Arise

17- Refuse/Resist

18- Sepultura Under My Skin

19- Ratamahatta

20- Roots Bloody Roots

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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