Candlemass - 2009 - Death Magic Doom
Existem bandas que merecem um espaço muito maior no Heavy Metal, tamanha importância que elas tem, e os mestres suecos do Doom Metal Candlemass é uma delas. Tendo uma das principais características a voz do ex-membro Messiah Marcolin, a banda nunca conseguiu encaixar um vocalista a sua altura depois de sua primeira saída após o álbum Ancient Dreams, lançando álbuns até mesmo abaixo da média. Messiah voltou e lançaram o excelente Candlemass em 2005, mas sai logo após. Leif Edling – baixista e líder da banda - então recruta Robert Lowe, vindo do Solitude Aeturnus, que estreou em King of the Gray Islands.
Bem, apesar da boa estréia, os fãs esperavam um novo trabalho para ver como Lowe se sairia. A banda antes do lançamento lançou algumas prévias do trabalho, com Leif chegando a falar que era o melhor trabalho da banda desde o clássico Nightfall – confesso que quando li isso, particularmente eu sendo fã do Candlemass de 2005, cheguei a duvidar.
Após colocar o álbum pra rodar, me deparei com a pedrada If I Ever Die. Rápida e certeira, mas que não convém com o Doom Metal clássico e épico da banda. Mas essa novidade para poraí. O resto é um despejo de riffs e melodias macabras típica da banda, que deixaria o “pai” do Doom Metal, Tony Iommi, de boca aberta. Um álbum que carrega uma forte dose de emoções e uma sinceridade à arte musical pouco vista hoje em dia em qualquer estilo musical que seja. Todas as músicas são obras magníficas, mas algumas se sobressaem mesmo assim, como a Hammer of Doom, The Bleeding Baroness, House of 1000 Voices e Clouds of Dementia, clássicos absolutos.
Músico formado em composição e arranjo, atualmente expande seus estudos musicais na UNIS em licenciatura. Possui DRT em Jornalismo e Produtor Cultural e trabalha na área de criação musical, com já fez trabalhos em produções artísticas, rádio e TV.
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