Resenhas

D.A.M - 2020 - Disciples of the Unknown

Por André BG | Em 24/08/2020 - 02:16
Fonte: Alquimia Rock Club

 

A arte de Disciples of the Unknown por Vera Petruk

 

Já conhecido no cenário nacional com seu Death Metal melódico cheio de técnica e virtuosismo, o Diabolus Alma Mater (ou apenas D.A.M) lançou em março desse ano seu terceiro álbum de estúdio, “Disciples of the Unknown”. A banda mineira aqui formada por Guilherme de Alvarenga (vocal e teclado), Edu Megale (guitarra), Caio Campos (baixo), Pedro Abner (guitarra) e Vitor Sousa (bateria) mostra um direcionamento mais direto e simples em suas composições, o que pode parecer algo absurdo de se afirmar, pois “Disciples of the Unknown” é um trabalho extremamente técnico e virtuoso, mas não para os padrões da banda, já que os álbuns anteriores “Tales of the Mad King” (2013) e “The Awakening” (2014) são muito mais calcados no virtuosismo e técnica em suas composições, o que deixava o som da banda de certa forma um pouco complexo demais, principalmente para quem não é músico ou apreciador de um estilo de som mais virtuoso.

 

Em “Disciples of the Unknown” parece ter valido a velha máxima de que “menos é mais”, pois o quinteto aparentemente acertou na medida, mantendo suas principais características e influencias que vão de Arch Enemy, Children of Bodom e Cradle of Filth a Iron Maiden e Nightwish, com o virtuosismo na dose certa, se mostrando assim, mais acessível para o fã de Metal em geral.

 

A faixa de abertura “Essence” já chama atenção pelo ritmo empolgante, seguida da calma e apenas ao violão clássico “Nascentes Morimur”, que acaba servindo de introdução para a faixa titulo “Disciples of the Unknown”, outra composição muito empolgante e cheia de energia, com uma sincronia perfeita entre guitarras e teclados. Já “Faded Existence” chama atenção pelo dueto e melodias das guitarras. E os arranjos de guitarra e teclada de fato são o ponto forte do trabalho, sendo “Tales of the Underworld (Guardians of the Midnight)” uma prova disso, a música é um dos destaques do álbum por seus arranjos e passagens bem trabalhadas que certamente irão agradar tanto aos que já apreciavam o som da banda quanto os que por ventura vierem a conhecer a banda por meio desse trabalho. “Forevermore” e “Falling down” são mais duas que se destacam, a primeira pela pegada pesada e mais moderna, a segunda pelas melodias de guitarra e arranjos de teclado que grudam na cabeça.

 

E seria impossível falar de um álbum como “Disciples of the Unknown” sem mencionar a gravação feita no Guinomo Home Studio e a produção, aqui a cargo de David Fau e do próprio Guilherme de Alvarenga, que fizeram um trabalho irretocável, o que certamente contribuiu muito no resultado final desse que pode ser considerado um divisor de águas na carreira do D.A.M.

 

 

Faixas:

 

1- Essence

2- Nascentes Morimur

3- Disciples of the Unknown

4- Faded Existence

5- Die and Rot Alone!

6- Guardians of the Midnight (Tales of the Underworld)

7- Forevermore

8- Falling Down

9- What Will Never return

10- Controlling the Crowd... Controlling the Victory

 

Confira o lyric video oficial de Disciples of the Unknown: https://www.youtube.com/watch?v=SLURDMNndQY

 

 

 

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Foto: Iana Domingos
 


André BG



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