Resenhas

Dinnamarque - 2020 - One Spirit of a Thousand Faces

Por André BG | Em 28/12/2020 - 02:20
Fonte: Alquimia Rock Club

 

Arte: Marcos Cabral

 

Formada em 2002, a banda mineira Dinnamarque ganhou certo destaque no cenário underground nacional após o lançamento de seu primeiro EP “Fight” de 2006, que ajudou a grupo a participar e vencer a seletiva regional do WOA Metal Battle, um dos eventos de maior visibilidade no país, além de abrir as portas para o banda vir a dividir o palco com importantes nomes do Metal nacional e internacional, como Thiago Bianchi (Shaaman e Noturnall), Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), Almah, Claustrofobia, Torture Squad, Zak Stevens (Savatage e Circle II Circle), Korpiklaani e Kiko Loureiro (ex-Angra e Megadeth). 

 

Mas apesar da boa impressão deixada em seus primeiros anos de carreira, o Dinnamarque passou por algumas mudanças em sua formação, além de ter tido uma pausa nas atividades, o que certamente corroborou para que só nesse louco ano de 2020 a banda viesse a lançar seu tão aguardado primeiro álbum de estúdio, “One Spirit of a Thousand Faces”, trabalho que marca a volta da formação considerada clássica do quarteto, com o retorno de Riccardo Linassi na bateria, fechando o lineup com Ronan Oliveira (guitarra e backing), Leo Lanny (guitarra e backing) e Rafael Dinnamarque (vocal e baixo).

 

Gravado em três estúdios diferentes, “One Spirit of a Thousand Faces” foi produzido pela própria banda, tendo um nível bom de qualidade nesse quesito, o álbum poder ser considerado de Heavy Metal tradicional, entretanto, reúne uma série de outras influencias que variam do Thrash, Hard e Prog, o que certamente deixa o trabalho empolgante em seu decorrer. A faixa de abertura “Fight” e a sequencia com “Path of Warrior” chamam atenção pela energia imposta nos riffs de guitarra e nos refrãos, o mesmo podendo ser dito da trinca “Revelations”, “Evil Celebreties”, e “Krusty Eyes”, nessas, as influencias Thrash Metal estão mais latentes no instrumental, em especial no peso das bases e riffs de guitarra. Essas composições também marcam a melhor parte do trabalho, não que as faixas seguintes também não tenham seu valor e qualidade, como é o caso da balada “Reason” e a porrada “Clash of Mind” por exemplo, mais duas boas composições que merecem ser destacadas, mas é de fato até a sexta música que o álbum irá cativar o ouvinte (ou não) para então fazer seu próprio julgamento pessoal sobre a qualidade geral desse trabalho.

 

É algo no mínimo estranho e ao mesmo tempo um pouco triste o fato de uma banda formada há dezoito anos lançar só agora seu trabalho de estreia, deixando uma sensação de certo desperdício ou que já é um pouco tarde demais, principalmente se tratando de uma boa banda como é o caso do Dinnamarque, o que não diminui os méritos apresentados em “One Spirit of a Thousand Faces” é claro, que é uma estreia talvez um pouco tardia, porém muito digna e merecedora da atenção do público, cabendo à própria banda trabalhar para conseguir compensar esse tempo “perdido”. 

    

 

Faixas: 

 

1- Fight

2- Path of Warrior

3- The Death Dresses White

4- Revelations

5- Evil Celebreties

6- Krusty Eyes

7- Battlefields 

8- Reason calma

9- Changes

10- Clash of Mind

11- One Spirit of a Thousand Faces

 

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