Broken Jazz Society: “logo logo tem disco novo por aí, e vem quente!”
Foto: Gustavo Vargas
Prestes a lançar seu novo álbum, a banda de Stoner Rock “Broken Jazz Society” concedeu uma entrevista exclusiva para o Alquimia Rock Club através do vocalista e guitarrista Mateus Graffunder, que falou sobre o novo trabalho da banda dentre outros assuntos que você confere a seguir:
Alquimia Rock Club: Primeiramente, gostaríamos de agradecer por concederem essa entrevista para o Alquimia Rock Club. Vamos começar falando um pouco sobre o Broken Jazz Society, para quem ainda não conhece a banda. Como e quando vocês começaram e quais são as influências e propostas da banda?
Mateus Graffunder: Opa, nós que agradecemos pelo espaço, e pelo carinho de sempre! A banda nasceu no começo de 2014 com intuito recreativo apenas, nos juntávamos pra fazer som e nos divertir, dessa forma começaram a aparecer algumas composições fazendo aquele projeto de fim de tarde tomar forma de banda, então resolvemos dar o próximo passo e chamá-lo de Broken Jazz Society. Nossas influências são muito variadas, de Beatles à Kyuss, mas podemos afirmar que o Stoner foi um primeiro empurrão na criação do nosso som.
Alquimia Rock Club: Vocês lançaram em 2014 o álbum de estreia “Tales From Purple Land”. Gostaria que comentassem um pouco sobre esse trabalho. Como foram desenvolvidas as ideias que resultaram nessa estreia e como o público recebeu a banda?
Mateus: Temos um carinho muito grande pelo Tales, é um disco que foi composto e gravado de maneira muito orgânica, compusemos o disco todo nos três primeiros meses de banda e já partimos pro estúdio gravar. O Processo de gravação durou três dias, e foi captado com apenas 3 microfones, em um iPad, a grande maioria das músicas registradas em takes únicos, foi uma experiência bem divertida, e os resultados provenientes desse trabalho foram muito satisfatórias pra nós, com respostas muito bacanas de imprensa, e do público também.
Alquimia Rock Club: No ano passado a banda lançou o EP “Gas Station”. Qual o motivo de lançar um EP nesse momento e não um álbum completo?
Mateus: O EP veio pra finalizar um ciclo na banda. São composições que fazem a transição entre o primeiro trabalho totalmente lo-fi, e a nova fase da banda, portanto resolvemos registrar esse momento e lançar no formato de EP.
Alquimia Rock Club: Comentem um pouco sobre “Gas Station”. O que há de diferente em relação ao álbum de estreia e como estão sendo recebidas as novas musicas que o compõe?
Mateus: Os arranjos e timbres foram bem mais trabalhados do que em nosso primeiro trabalho. Vêm de um amadurecimento da banda, com shows e tempo juntos mesmo. O processo de gravação também foi bem diferente, apesar de mantermos o gosto por timbres orgânicos, sem muitos recursos digitais. Quanto à recepção, foi maravilhosa, o EP nos rendeu excelentes frutos, diversos shows, festivais, concursos, resenhas muito bacanas, e expandiu o nosso público muito mais do que esperávamos.
Alquimia Rock Club: No meu ponto de vista, apesar do amadurecimento natural das composições, essência da banda não mudou muito de um registro para o outro, o que realmente parece estar bem diferente é a produção, bem mais caprichada em “Gas Station”. O que vocês acham?
Mateus: É exatamente isso, nós continuamos os mesmos, com um carinho especial por válvulas, pedais e a caça por timbres na mão, e não através de um mouse e a tela do computador, então quando resolvemos gastar um tempo a mais num estúdio com mais recursos essa diferença de produção se tornou notável. Não podemos esquecer do trabalho do Ricardo Barbosa, do 106 Studio aqui de Uberaba na captação do material, e do mestre Gustavo Vasquez na mixagem e masterização do trabalho, que somaram demais ao produto final.
Alquimia Rock Club: Ainda sobre “Gas Station”, vocês regravaram a música Riot Spring que é do álbum de estreia “Tales From Purple Land”. Qual o motivo de quererem dar uma nova cara para essa faixa?
Mateus: Acho que Riot Spring foi uma das músicas que mais amadureceu após termos gravado o primeiro disco, durante os ensaios e shows, sentimos uma necessidade de registrar essa mudança então resolvemos dar um espaço pra ela no EP.
Alquimia Rock Club: Em dezembro vocês anunciaram alguns shows além do inicio das gravações de um novo álbum. Como está o processo de gravação desse novo trabalho? O que podem nos adiantar?
Mateus: Sim, após o processo de pré-produção do disco resolvemos cair na estrada um pouco para rodar com as músicas novas e ver como seria a resposta do público, que por sinal foi demais! Em fevereiro entramos em estúdio no RockLab em Goiânia, e gravamos todo o disco já, no momento estamos terminando alguns detalhes de mixagem e doidos pra compartilhar com todo mundo nosso novo trabalho.
Alquimia Rock Club: O Broken Jazz Society ainda é uma banda nova, como vocês veem a cena atualmente, quais as dificuldades encontradas, expectativas e onde o Broken Jazz Society se encaixa nesse contexto?
Mateus: A cena mudou, assim como todo o mercado musical, desde a entrada da internet na jogada, os streams, e downloads, isso gera certa dificuldade de principio, na questão de adaptação, mas trouxe muitos pontos positivos, nos aproximando do público mais ainda, e trazendo a cena, os músicos para o mesmo meio da plateia. E nós vamos encontrando nosso lugar nesse meio, viajando cada vez mais, conhecendo muita gente, público, músicos, produtores, levando nosso som em primeira pessoa para o maior número de pessoas possíveis, traçando nosso caminho dessa forma.
Alquimia Rock Club: Além do novo álbum, quais os planos para o futuro próximo da banda?
Mateus: Planejamos logo após o lançamento do álbum continuar a "Rubber Tour" pra divulgar o disco, agora com ele em mãos, e quem sabe alguns clipes e sessions pra esse ano ainda!
Alquimia Rock Club: Mais uma vez, agradecemos por concederem essa entrevista para o Alquimia Rock Club, o espaço é todo de vocês para darem um recado final ao público.
Mateus: Foi um prazer imenso conceder a entrevista, e gostaríamos de deixar um grande abraço aos leitores do Alquimia e a todo público que acompanha nosso trabalho, sem vocês nada disso teria sentido, continuemos no Rock 'n' Roll que ele está mais vivo do que nunca, afirmamos do fundo do nosso peito, e fiquem ligados que logo logo tem disco novo por aí, e vem quente!
Confira também a resenha do EP “Gas Station" pelo Alquimia Rock Club: http://www.alquimiarockclub.com.br/resenhas/5031/
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