Foto: Ste Carvalho (@stedecarvalho) 

Agradecimentos a: Isabele Miranda (IMPress&MKT) – @isabelemirandatv

 

Trabalhar com jornalismo especializado em rock/metal pode ser surpreendente ao te colocar em contato com artistas de qualidade, até então simplesmente desconhecidos, e com material interessante e iniciativas inovadoras. É o caso de Matheus Barreiros, baterista do HellgardeN, de Botucatu, autor de “Identidade visual para bateristas – Um guia com sugestões para você melhorar a sua comunicação como artista”, lançado em 20/09, Dia do Baterista, mais precisamente. Trocamos uma ideia com ele a respeito de sua carreira, de modo geral, e para sabermos a quantas anda seu e-book. A torcida é para que você se divirta tanto quanto este escriba, ao elaborar a entrevista, e o próprio Matheus, respondendo-a!

 

Vagner Mastropaulo: Matheus, obrigado por falar conosco. Comecemos pelo óbvio: quando e onde você aprendeu a tocar bateria?

 

Matheus Barreiros: Eu que agradeço pelo espaço, é uma satisfação! Comecei quando tinha mais ou menos uns doze anos de idade na cidade Botucatu, interior de São Paulo.

 

VM: Deixei o “como” separado para saber se você seguiu uma metodologia específica ou se está mais para a vertente dos músicos intuitivos que aprendem por conta própria.

 

MB: Certo [risos]. Dei início aos estudos de bateria graças ao Tico Villela, meu primeiro professor de bateria. Aprendi inúmeros estilos musicais com ele (samba, rock, funk, reggae, jazz, etc), mas me aprofundei mesmo no rock/metal. Depois disso, fui me desenvolvendo sozinho mesmo, vendo quais técnicas queria melhorar e, no meio deste caminho, tive auxílio de Amilcar Christófaro (Torture Squad) e também de Edu Garcia (John Wayne).

 

VM: Você é baterista do HellgardeN, com Making Noise, Living Fast no catálogo desde 10/04. O que vocês haviam lançado antes?

 

MB: Esse é o primeiro registro da banda. Antes do álbum, lançamos o single “Learned To Play Dirty”, que consta no disco.

 

VM: Você teve outras bandas antes? Chegou a lançar mais algum material com elas?

 

MB: Já tive algumas bandas aqui em Botucatu, mas sempre buscando som próprio e desenvolver identidade musical e sempre contando com meu parceiro Caick Gabriel, guitarrista do HellgardeN, com quem iniciei a carreira e estamos nessa doideira até hoje [risos]! Tivemos uma banda chamada AL13 há um bom tempo, quando tínhamos uns 16 anos e gravamos um EP [nota: Raízes, lançado em 13/05/14] em que dá para sentir alguma coisa do que viria nos dias atuais.

 

VM: Quais suas influências como baterista? Não necessariamente elas precisam ser apenas mestres das baquetas...

 

MB: Na bateria, posso citar Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), Chris Adler (ex-Lamb Of God) e John Bonham (Led Zeppelin). Agora, influências fora deste nicho são várias, desde pessoas próximas, como família e amigos, até Michael Jordan, Jim Carrey, Michele Obama e Arnold Schwarzenegger, entre muitas outras.

 

VM: Falemos sobre “Identidade visual para bateristas – Um guia com sugestões para você melhorar a sua comunicação como artista”, disponível desde 20/09. Por que você resolveu lançá-lo?

 

MB: Sempre tive vontade de contribuir, de alguma forma, com os bateras e, como curto muito coisas voltadas ao estilo, design e comunicação, achei que seria legal, tendo em vista que não há muitos materiais que abordam esse assunto para esse setor de artistas em específico.

 

VM: Duas perguntas que podem parecer a mesma, mas não exatamente são: de onde veio a ideia e o que te serviu de inspiração?

 

MB: Essa ideia veio da minha cabeça maluca mesmo [risos]! Inicialmente pensei em fazer alguns vídeos explicando, mas achei que não seria a plataforma ideal. Então, decidi formatar tudo em um e-book que fosse disponibilizado para todos que quisessem consumir o conteúdo.

 

VM: Baixei o guia e devo confessar que me surpreendi, pois, apesar de o nome ser bastante claro, esperava encontrar alguma parte (nem que fosse mínima) voltada à técnica. E você deixa muito claro logo na página 4: “Aqui, não vou falar como você deve desenvolver sua técnica para melhorar seus ‘double strokes’ ou aumentar a velocidade em pedal duplo (...) O foco aqui será em como você exibe a sua imagem”. Mais pessoas te abordaram tão surpresas quanto eu?

 

MB: Pelo retorno que tive, identifiquei que a surpresa já veio do fato da ideia do e-book ser exclusivamente pautado na identidade visual, ao invés de teorias sobre o mundo dos tambores. O que é positivo, ao meu ver, pois o material abre possibilidades de mais iniciativas do gênero surgirem.

 

VM: Não vou dar spoilers sobre o conteúdo específico, mas o achei super objetivo e fácil de ler, no melhor sentido do termo. Mesmo assim, fiquei curioso: por que você definiu o escopo exatamente entre “Redes Sociais”, “Shows & Apresentações” e “Estilo/Figurino”?

 

MB: Defini esses tópicos por serem onde a identidade visual do artista mais está presente nos dias de hoje, dando orientações de como aproveitar cada situação na questão estética, fazendo gerar maior interesse do público ao artista com sua arte.

 

VM: Como tem sido o retorno recebido das pessoas? Alguém te contatou agradecendo especificamente por alguma das dicas dadas?

 

MB: O retorno foi muito positivo! Até artistas que não são bateristas me abordaram me dizendo que leram o material e tiraram boas ideias dele, o que me deixa super satisfeito e feliz.

 

VM: Deu muito trabalho compilar todo o conteúdo?

 

MB: Deu um pouco de trabalho, sim. Fui preparando todo o material durante um mês, aproximadamente. Desde anotações simples até o desenvolvimento das artes e toda a parte de divulgação.

 

VM: Quando um jornalista termina um texto, se ficar procurando, encontra erro. Se for uma entrevista como esta, é comum se cobrar por não ter incluído uma pergunta que só surgiu depois do prazo. Você já se pegou inconformado por ter deixado de fora algum conselho ou orientação?

 

MB: Acredito que o e-book foi lançado da maneira que deveria e estou bem satisfeito com o resultado final dele. Fiquei, durante um período, produzindo e relendo todo o conteúdo, procurando e identificando possíveis ajustes para divulgá-lo na melhor qualidade possível.

 

VM: Por falar nisso, você já pensou numa segunda edição do guia com eventuais correções e atualizações?

 

MB: Uma segunda edição ainda não está nos planos, mas quem sabe...

 

VM: Há planos para o e-book virar algo em maior escala? Digo, você já foi procurado por alguma editora para disponibilizar o material em papel, seja em livraria ou banca de jornal? Ou não haveria interesse seu nisso?

 

MB: Seria lindo ver esse material no formato físico. Não ocorreu de editoras me procurarem, mas toparia uma parceria bacana, com certeza.

 

VM: Algum músico famoso conferiu o guia e entrou em contato contigo para elogiar ou dar sugestões?

 

MB: Alguns bateras de peso, de dentro da cena do metal, vieram me parabenizar pela iniciativa, relatando que é algo importante quando se pensa em desenvolver a carreira.

 

VM: E quanto a professores de bateria ou conservatórios? Alguém te procurou?

 

MB: Não, do meio acadêmico, ninguém mostrou interesse... o que é justificável, porém, pela abordagem que o e-book carrega [risos].

 

VM: Assinada por Tadeu Nunes, a nota de divulgação do e-book afirma que você já fez “eventos na cidade de Botucatu (SP)”. Discorra um pouco sobre essas atividades.

 

MB: Fui responsável pelo desenvolvimento de identidade visual do “Fim de Semana Mundial do Rock”, realizado em Botucatu pela produtora Botucatu MetalStock. Foi uma experiência muito legal pensar e fazer rolar uma disposição de elementos planejada por todo o espaço físico do festival que acontece durante todo o final de semana em comemoração ao Dia Mundial do Rock, além das cores, tipo de fonte e tudo mais que envolve a divulgação do evento.

 

VM: Finalizando esta parte da entrevista, antes de mudarmos de assunto, qual o próximo passo quanto a este ou outros lançamentos similares?

 

MB: Por enquanto, não tenho projetos relacionados a este, mas sigo prestando serviços com a minha empresa, a Barreiros Marketing Digital, voltados às mídias digitais e design.

 

VM: Falemos agora sobre sua banda. Acima perguntei suas referências como baterista. E as do HellgardeN como um todo?

 

MB: Nós amamos toda a cena dos anos noventa e as que a antecedem. Black Sabbath, Sepultura, Led Zeppelin e Metallica, entre muitas outras, estão no topo da lista.

 

 

Foto: Thiago Victal

 

VM: Uma curiosidade: o release do HellgardeN diz que sua fundação foi em 2015, mas o material que recebi a seu respeito cita 2017. Quando a banda surgiu precisamente?

 

MB: Em 2015 mesmo. 2017 foi quando definimos o nome da banda e começamos a fazer shows, de fato.

 

VM: O line-up atual do HellgardeN conta com você na bateria, Diego Pascuci (vocal), Caick Gabriel (guitarra) e Guilherme Biondo (baixo) e vocês lançaram Making Noise, Living Fast em 10/04. O espaço é seu para dizer o que você quiser sobre o álbum de estreia:

 

MB: O álbum foi idealizado a partir de nossas influências em conjunto, da vontade de “cuspir para fora” tudo o que carregamos e o álbum foi escrito a partir de jams. Nós nos encontrávamos em várias sessões de ensaio para a criação das músicas e foi um período intenso para nós. Então fomos a Petrópolis (RJ) com o produtor Lisciel Franco para dar vida às canções, gravando no melhor estilo old school: direto na fita!

 

VM: E como vocês definiram que a gravação seria no ForestLab em Petrópolis?

 

MB: Achamos que seria a melhor opção pela proposta da banda, por termos uma identidade mais orgânica e livre de formatações pré-definidas.

 

VM: Por que a opção de gravar em fita, em plena era digital?

 

MB: Na verdade, essa é uma história interessante: foi um acaso [risos]! Sem sabermos, o estúdio tinha acabado de instalar toda a estrutura para iniciar gravações em fita na semana em que iríamos chegar para dar início ao trabalho. Então Lisciel perguntou se tínhamos interesse em fazer nesse esquema, porém é um método em que é necessário tocar as músicas do começo ao fim, sem pausas. Por estarmos bem ensaiados e achar essa possibilidade muito legal, abraçamos a experiência e deu tudo maravilhosamente certo!

 

VM: Conte-nos um pouco sobre as participações de: Lisciel Franco (produtor), Roberto Carvalho (engenheiro de gravação) e Alan Douches (responsável pela masterização).

 

MB: Todos, sem exceção, foram grandes profissionais e aprendemos muito com eles. Contatamos Lisciel há um tempo, por conhecer seus métodos e seus equipamentos, que ele mesmo fabrica. O cara é um crânio! Roberto Carvalho foi de extrema importância no trabalho, acompanhou tudo do começo ao fim das gravações, trocando altas ideias, descontraindo e trabalhando muito sério. Foi uma grande honra, para nós, tê-lo envolvido nisso tudo. Já o Alan foi o cara para dar o detalhe final na masterização. E que trabalho impecável! Deu o “plus” que as músicas necessitavam antes de serem entregues ao público.

 

VM: Achei muito interessante vocês optarem por lançar o play também em fita cassete, além do LP “velho de guerra” e do CD, infelizmente meio fora de moda hoje em dia.

 

MB: Pois é! Lançar o primeiro álbum já nesses formatos de LP e fita cassete é algo sensacional! Isso foi possível graças à parceria que fizemos com a gravadora Brutal Records, um passo importante na nossa carreira.

 

VM: Há quem possa pensar que o álbum é relativamente curto, com 34’30”. Não que exista uma fórmula a respeito, pois o Reign In Blood tem dez hinos do thrash e não chega a meia hora. Minha dúvida é: vocês incluíram no álbum tudo que haviam gravado ou sobrou material para ser lançado aos poucos, em singles? E por que não colocaram um cover, por exemplo? Teria sido interessante ouvir a releitura de você para algum clássico.

 

MB: Exato! Incluímos tudo o que estávamos criando. Ficaram apenas algumas ideias de riffs, melodias e levadas. Já posso adiantar que estamos trabalhando nisso hoje em dia. Optamos por não incluir nenhum cover por ser nosso primeiro trabalho. Queremos mostrar nossa cara e que o público nos conheça pelo que somos. Quem sabe, no futuro, possamos realizar algum tributo... seria muito legal!

 

VM: Como são apenas oito músicas, vou te propor um faixa-a-faixa. Diga o que achar relevante sobre elas. Pode ser sobre o que as letras tratam, um comentário sobre a parte instrumental, curiosidades sobre as composições ou alguma estória engraçada das internas. Enfim, o que primeiro vier à sua cabeça:

 

01) Spit On Hyprocrisy – 3’29” 

MB: A primeira faixa do álbum também foi a primeira a ser registrada na gravação. Gravei-a sem nenhum acompanhamento, nem click e nem guitarra base. Foi tudo na mais pura emoção! Ideal para iniciar o disco.

 

02) Evolution Or Destruction – 5’04”

 

MB: Essa é uma música que vejo como a mais “tensa”, o que casa totalmente com a idéia que ela carrega. Afinal, estamos caminhando para a Evolução ou para a Destruição?

 

03) Learned To Play Dirty – 4’38”

 

MB: A “Learned” é um chute na cara dos padrões a serem seguidos e impostos pela sociedade. Para sobreviver nesse mundo caótico, muitas vezes temos que ser frios e saber “jogar sujo”, não deixar que levem o nosso melhor pela pressão que nos é causada.

 

04) Fuck The Consequences – 2’38”

 

MB: É uma das músicas mais divertidas de se tocar, sem dúvida! Punkeragem total, perfeita para cair no mosh e esquecer um pouco do mundo lá fora.

 

05) Brainwash – 6’14”

 

MB: “Brainwash” é uma das mais técnicas e mais diferentes, musicalmente falando. Ela tem vários momentos que levam a gente para diferentes atmosferas, o que acaba simbolizando um pouco uma “lavagem cerebral”.

 

06) Making Noise, Living Fast – 5’03”

 

MB: A faixa-título é aquela em que o refrão não tem como não grudar na cabeça! Só de falar nela já me vem a cadência do som [risos].

 

07) Believe In Yourself Or Die – 3’59”

 

MB: Esse é um dos sons que mais gosto de ouvir, tem um groove inconfundível! Para quem curte som pesado com andamento mais moderado, esse é o canal para se aventurar através das ondas sonoras!

 

08) Possessed By Noise – 3’25”

 

MB: Para quem curte dar uns rolês de moto estrada afora por aí, essa é a pedida! Sonzera perfeita para embalar momentos incríveis, possuído pelo barulho total [risos].

 

 

 

 

VM: No Facebook do HellgardeN, há seis vídeos intitulados "Behind Making Noise, Living Fast Album”. São uma ótima ideia para os fãs conhecerem um pouco dos bastidores em episódios curtos. De onde vocês tiraram essa ideia?

MB: A ideia veio naturalmente. Queríamos registrar alguns momentos do “making of” desse trabalho para levar aos fãs. Toda produção e idealização partiu de nós mesmos e ainda temos mais alguns materiais. Provavelmente sairão mais novidades desse conteúdo que temos guardado.

 

VM: E vocês tiveram o cuidado de legendar em inglês! Mentalidade direcionada ao mercado exterior. Alguém deu esse toque a vocês ou partiu da banda mesmo?

 

MB: Partiu de nós mesmos, desde o início da banda, termos projeções para uma carreira internacional.

 

VM: Meu primeiro contato com a banda se deu ouvindo “Learned To Play Dirty”, um thrash entrecortado e cheio de groove com linhas vocais que me pareceram um híbrido entre Phil Anselmo e Mike Williams (Eyehategod). Já dando o braço a torcer, esse tipo de comparação costuma não levar a lugar algum e talvez obtivéssemos dez leituras diferentes se você pedisse uma análise a mais dez jornalistas ou fãs. Então queria saber como vocês mesmos analisam a sonoridade do HellgardeN.

 

MB: Acho difícil expressar apenas em palavras, mas posso dizer que é um mix das nossas influências, unidas às nossas filosofias de vida e crenças em tudo que nos move. Para uma explicação mais efetiva, só mostrando nosso som ao vivo para vocês sentirem isso.

 

VM: “HellgardeN” é com esse “N” maiúsculo mesmo? Ou é apenas uma letra estilizada no logo da banda? De certa forma, visualmente lembra um pouco o logo do Metallica, uma influência para sua banda, como você já citou (sem contar as fotos de Lars no e-book).

 

MB: Utilizamos este padrão mesmo: “HellgardeN” ou “HELLGARDEN”. Não há muito um motivo específico [risos]. É apenas estético, uma forma de padronizar.

 

VM: Você nasceu em Ribeirão Preto, foi morar em Passos (MG), se mudou para Botucatu aos cinco anos e, dessas três cidades, a mais próxima da capital é a última, a 244 quilômetros. Como foi crescer fã de metal longe dos grandes centros? Quem mora aqui e tem essa fartura de turnês não tem noção das dificuldades encontradas por quem vem do interior para curtir um simples show ou uma balada voltada ao estilo.

 

MB: Acredito que, para minha formação musical, foi muito positivo ter sido criado longe de grandes centros. Tive a sorte divina de ter a influência do rock em casa diariamente, desde criança, através dos discos que meus pais tocavam (Black Sabbath, Led Zeppelin, David Bowie, Queen, Rush, etc.). Então a relação com a música sempre foi algo muito puro e com o foco na paixão e no amor para fazê-la florescer de verdade.

 

VM: E como você vê a cena metal em Botucatu, Passos e Ribeirão Preto? Há muitos fãs? Como é a relação entre quem curte metal?

 

MB: Posso dizer mais de Botucatu, onde vivi por mais tempo. Em Ribeirão Preto e Passos, eu era bem novinho, não me recordo de muita coisa [risos]. Botucatu é conhecida pela sua orquestra, sempre muito prestigiada, o que acabou influenciando pessoas a quererem seguir por esse caminho. Por aqui rolou uma cena forte do rock ‘n’ roll há um tempo, exportando alguns músicos e pessoas envolvidas para grandes projetos espalhados pelo mundo. Hoje em dia, ainda existem algumas bandas no metal buscando seu espaço no mercado. Posso citar o Clawn, uma banda muito importante daqui.

 

VM: Mera curiosidade: por que a opção em deixar todo seu Instagram com fotos em preto e branco? Ficou sensacional! Só queria saber o que motivou sua escolha.

 

MB: Legal [risos]! É proposital mesmo, seguindo a identidade visual do nosso álbum, Making Noise, Living Fast. Além de as pessoas entrarem buscando coisas relacionadas à bateria, faço, com isso, a ligação estética ao meu projeto principal, o HellgardeN.

 

VM: Por fim, o espaço é seu e vale tudo: vender o carro, desabafar, se declarar à garota da sua vida ou falar mal da sogra, se já for casado. Fique à vontade...

 

MB: Hoje não vai ter lamentações e nem tempo ruim [risos]! Quero agradecer o espaço para poder divulgar o meu trabalho e o da minha banda. Espero que a gente se veja nos shows por aí, assim que essa “porrandemia” passar [risos]. Se cuidem e vamos seguir firmes! Saúde a todos!

 

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