Com palavrões e letras em português, Faith No More é destaque no Maquinária
Fonte: Do G1, em São Paulo
Quando Mike Patton surgiu no palco do Maquinária, na noite de sábado (7), vestindo terno vermelho e segurando um guarda-chuva ao som da balada “Reunited”, sucesso do R’n’B na década de 70, ficou claro que a primeira noite do festival na Chácara do Jockey, em São Paulo, seria do Faith No More. A banda norte-americana não tocava no Brasil desde 1995, e em seu retorno ao país com a turnê “The Second Coming” trouxe a um público de aproximadamente 24 mil pessoas músicas de diversas épocas, incluindo clássicos como “Last cup of sorrow”, “Epic” e “Midlife crisis”.
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Com os cabelos penteados para trás, no melhor estilo cafajeste, Patton mostrou todo o seu alcance vocal ao longo de pouco menos de duas horas de apresentação, com direito a agudos, grunhidos, “tosse” e gritos com o microfone entre os dentes – mas sem deixar de lado o vozeirão de tenor em diversos bons momentos. Presença garantida no repertório do grupo, as versões foram além de “Reunited” e da balada “Easy”, do Commodores. No segundo bis, Mike Patton evocou Burt Bacharach com “This guy’s in love with you”. “Digging the grave” encerrou o show com o peso merecido, na esteira de outras pedradas, a exemplo de “We care a lot”, “Be agressive”e “Out of nowhere”.
Jane's Addiction e Deftones
A abertura para o show do FNM não poderia ter sido mais acertada. O guitarrista Dave Navarro e o vocalista Perry Farrell são as grandes estrelas do Jane’s Addiction, que cumpriu com propriedade a missão de esquentar o público em sua primeira apresentação no Brasil. A banda, que já havia se separado duas vezes antes, voltou a se reunir recentemente com o baixista original, Eric Avery, e o baterista Stephen Perkins, que toca com o grupo desde 1986.
Como um Ney Matogrosso do rock, Farrell serpenteou pelo palco vestido em seu macacão dourado com a cintura marcada. Provocou Navarro dando tapinhas na bunda do guitarrista e rebolou com duas dançarinas seminuas. Mas o show do Jane’s Addiction vai muito além da encenação. Se o líder continua bom de performance, assim permanece a sua voz e a pegada dos outros integrantes.
Com repertório composto por músicas de seus dois primeiros discos – “Nothing’s shocking”(1988) e “Ritual de lo habitual” (1990) – a banda formada em Los Angeles não perdeu o fôlego em mais de uma hora de show, começando com “Up the beach” e terminando com “Chip away”. Grande parte do público se animou mesmo com “Been caught stealing”, mas outras canções fizeram a alegria dos fãs, como “Stop!”, “Ocean size”, “Three days” e “Jane says”, esta última em versão com violões.
Ao Deftones coube a missão de tocar com o sol a pino, logo depois do Sepultura. A banda liderada pelo vocalista Chino Moreno agradou ao público com um vasto repertório, que teve “Feiticeira”, “Head up”, “Hole”, “Hexagram”, “Passenger”, “Back to school”, entre outras.
Membro Idealizador do Projeto, Produtor de Eventos e Produtor Cultural, atuando profissionalmente na área de eventos desde 1993, na produção técnica/artística com serviços prestados em praticamente todos os veículos de comunicação: teatro, televisão, eventos sociais e coorporativos, desfiles, portal web etc. Na Produção Cultural com atividades em organizações do terceiro setor atuou como Diretor de Eventos do I.A.C.E ( Instituto de Ação Cultural e Ecológica) desde o ano 2000 até 2010 com eco-eventos em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, Uni Lever dentre outros e Produtor Cultural do Casa Brasil de Pirituba no ano de 2008, alem de toda a programação cultural do Alquimia Rock Bar em 2003 e 2004.