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Evanescence conquista público com hits na segunda noite do Maquinária

Por Bruno Veloso | Em 09/11/2009 - 10:53

Fonte: Do G1, em São Paulo


 

  Foto: Daigo Oliva / G1

Nem a chuva insistente e os problemas técnicos que interromperam o show do Evanescence por cerca de cinco minutos na noite de domingo (8) tiraram o brilho da apresentação de Amy Lee na segunda noite do festival Maquinária, na Chácara do Jockey, em São Paulo. Segundo a organização, o local reuniu cerca de 15 mil pessoas, contra as 24 mil do dia anterior, quando tocaram no mesmo evento Faith No More, Jane’s Addiction, Deftones, entre outros.

 

Veja as fotos do festival Maquinária no site G1

Mesmo sem músicas novas no repertório – o disco mais recente do Evanescence é “The open door”, lançado em 2006 – a banda formada em Little Rock, no Arkansas, repetiu a façanha de sua estreia no Brasil, em 2007, quando foi recebida por fãs que cantavam em coro todas as canções. Desta vez acompanhada do guitarrista Terry Balsamo, do baixista Tim McCord e do baterista Will Hunt, além de um guitarrista de apoio, a cantora apareceu com o visual levemente renovado, com os cabelos um pouco mais curtos e uma saia esvoaçante multicolorida. “Vocês não são normais”, disparou ela, diante do fervor da plateia. 

 

Conforme a artista já havia adiantado em entrevista ao G1 , a banda guardou as novidades para o próximo álbum de estúdio, previsto para 2010, e apresentou ao vivo um repertório composto de antigos sucessos. Pontualmente às 21h30, após uma breve introdução de bateria, a fada gótica de 27 anos surgiu no palco escuro entoando “Going under”. Comunicativa, Amy fez questão de citar os nomes das bandas que tinham se apresentado na noite de sábado e aproveitou para dizer que tinha visto todos e adorado. “Foi o máximo! Eu estava aqui.”

“Weight of the world” e “Sweet sacrifice” deram aos fãs o peso necessário para rodopiar e fazer coreografias. O momento mais intimista ficou por conta da sequência formada por “Missing”, “Lithium” e “Good enough”, quando Amy Lee se sentou ao piano de cauda e soltou uma voz poderosa que ecoou por toda a Chácara do Jockey. A essa altura, a plateia já estava ganha, mas ainda havia espaço para “Call me when you’re sober”, “Bring me to life”, “Lacrymosa” e “My immortal”. 

 

Panic At The Disco e Dir en grey


Com dois álbuns de estúdio na bagagem e um ponto de exclamação a menos no nome, o grupo de Las Vegas Panic At The Disco fez uma apresentação simpática e agradou aos fãs neste domingo (8) no Maquinária. O vocalista Brendon Urie e o baterista Spencer Smith, integrantes da formação original, se juntaram a dois guitarristas e um baixista para o show no Brasil.

Vestido com um terno cinza, o cantor ressaltou o quanto estava animado em tocar no país, disse que tinha experimentado caipirinha (“muito melhor do que a que os americanos fazem”) e ainda pediu dicas de onde poderia ir para conhecer a noite de São Paulo. A cada palavra, ele foi recebido com gritos pelo público, que foi caloroso e cantou a maior parte das canções, como “Nine in the afternoon”, “She’s a handsome woman” e “Mad as rabbits”, que fechou a apresentação.

Formada em Osaka, no Japão, em 1997, a banda Dir en grey surpreendeu pela quantidade de fãs que gritavam para o grupo e exibiam faixas com os nomes dos integrantes. Sem falar uma palavra em idioma algum, o quinteto mostrou seu metal pesado com vocais ora graves, ora mais agudos, com letras em japonês.

O baixista Toshiya foi um dos destaques, dançando como se estivesse possuído. Com sete discos lançados, a banda vem aumentando a sua base de fãs, principalmente na Europa e na América do Norte, por onde os integrantes vêm se apresentando. Pelo visto neste domingo, não foi diferente por aqui.

Conhecido como integrante do Guns N’ Roses e do Velvet Revolver, o roqueiro Duff McKagan abriu o segundo dia do Maquinária com sua banda Duff McKagan’s Loaded. O grupo de hard rock apresentou músicas de seu disco novo, “Sick” (2009), e algumas versões, como “Attitude” (Misfits).



Bruno Veloso

Membro Idealizador do Projeto, Produtor de Eventos e Produtor Cultural, atuando profissionalmente na área de eventos desde 1993, na produção técnica/artística com serviços prestados em praticamente todos os veículos de comunicação: teatro, televisão, eventos sociais e coorporativos, desfiles, portal web etc. Na Produção Cultural com atividades em organizações do terceiro setor atuou como Diretor de Eventos do I.A.C.E ( Instituto de Ação Cultural e Ecológica) desde o ano 2000 até 2010 com eco-eventos em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, Uni Lever dentre outros e Produtor Cultural do Casa Brasil de Pirituba no ano de 2008, alem de toda a programação cultural do Alquimia Rock Bar em 2003 e 2004.




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