Com integrantes menores de idade, Hellbenders é destaque no Goiânia Noise
Fonte: Do G1, em Goiânia
Com integrantes menores de idade, Hellbenders é destaque no Goiânia Noise
Quarteto não tem disco lançado e precisa de autorização dos pais.
Influências da banda vão de Rage Against the Machine a Motorhead.
A banda abriu a programação de um dos palcos do Centro Cultural Martim Cererê, onde os shows acontecem dentro de antigos reservatórios de água, com um repertório maduro, composto por sete canções pesadas e diretas, todas cantadas em inglês. “Fomos os primeiros a tocar no primeiro dia de programação aqui, o que é uma grande responsabilidade. O resultado foi positivo em relação ao que a gente esperava. Várias pessoas de fora vieram falar com a gente”, diz Rodrigo.
“Muitas bandas começam nessa faixa etária, mas só vão aparecer para o público mais tarde”, observa Diogo. “Em Goiânia mesmo tem o Black Drawing Chalks e o MQN, que são referências para a gente. O Brasil está repleto de bandas. Acabamos de ver Rinoceronte, do Rio Grande do Sul, e gostamos muito.”
De acordo com os integrantes, a sonoridades do quarteto “mistura um pouco de tudo”. “Nossas influências vão de Rage Against the Machine a Motorhead, de stoner a blues. Tudo o que a gente ouve vamos filtrando. Vai muito da época. Antes o som era mais leve, mais cru. Agora está mais pesado.”
O Hellbenders tem três faixas gravadas e lançadas na internet, mas já contabiliza 18 canções prontas. No show, os integrantes brincaram dizendo que uma faixa havia sido composta fazia três horas. “Temos a música ‘nova’ e a ‘novíssima’. Fizemos nesta semana mesmo e decidimos tocar no festival. Como ela ainda está muito fresca, na hora de tocar nos comunicamos por gestos”, contam.
As músicas lançadas na rede chegaram aos ouvidos da organização do festival, que acabou fazendo o convite para o show nesta 15a edição. “Todo goiano sonha em tocar aqui. Nossa banda surgiu do nada, como um projeto de quatro melhores amigos que tocavam covers. Desde lá a coisa foi evoluindo e se tornou mais séria”, diz Diogo. “Ainda não sabemos como será o disco, se terá coisas das nossas duas fases.A gente não tem preocupação em definir isso”, acrescenta Vitor.
O baixista ficou em primeiro lugar em um concurso de violão clássico. “No começo dava para conciliar bem porque nunca levamos a banda muito a sério, agora está ficando mais complicado. Mas é tudo música, tudo tem ligação.”
Com esse mesmo ar despreocupado os adolescentes contam sobre os entraves da idade. “Dependendo do lugar do show, precisamos de autorização dos nossos pais. A Fiction, onde tocamos na abertura do Goiânia Noise, é uma boate e só entram maiores de 18. Geralmente não temos problemas, porque os nossos pais apoiam”, diz Diogo. “E todo mundo deixa a barbinha crescer”, completa Vitor.
Outras atrações
O rock pesado prevaleceu na programação desta sexta no Goiânia Noise. A qualidade das bandas que se revezaram nos dois palcos do Centro Cultural Martim Cererê fez com que a ausência dos norte-americanos do Supersuckers, que cancelaram a vinda ao Brasil no início da semana, quase não fosse notada. O posto de atração internacional da noite foi ocupado pelos chilenos da competente Guiso, que apresentaram um repertório de hardcore com letras em espanhol.
O terceiro dia de shows teve ainda a banda MQN, de Fabrício Nobre; o pós-punk dançante do grupo paulistano Milocovik, que apresentou músicas próprias e uma versão energética de “Reason”, do Kasabian; a banda baiana Vivendo do Ócio, premiada no último VMB, da MTV; os pernambucanos do Devotos, que completam 20 anos de carreira; e os brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju, que fecharam a programação em clima festivo.
Membro Idealizador do Projeto, Produtor de Eventos e Produtor Cultural, atuando profissionalmente na área de eventos desde 1993, na produção técnica/artística com serviços prestados em praticamente todos os veículos de comunicação: teatro, televisão, eventos sociais e coorporativos, desfiles, portal web etc. Na Produção Cultural com atividades em organizações do terceiro setor atuou como Diretor de Eventos do I.A.C.E ( Instituto de Ação Cultural e Ecológica) desde o ano 2000 até 2010 com eco-eventos em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, Uni Lever dentre outros e Produtor Cultural do Casa Brasil de Pirituba no ano de 2008, alem de toda a programação cultural do Alquimia Rock Bar em 2003 e 2004.