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Andreas Kisser fala sobre Metallica, Sepultura,polêmica do volume e show de 2010.

Por Bruno Veloso | Em 06/02/2010 - 14:29

Fonte: Yahoo


Recentemente, o Metallica esteve no Brasil para três apresentações - duas em São Paulo e uma em Porto Alegre - da turnê do disco "Death Magnetic" e o Sepultura fez a abertura dos dois shows em São Paulo.

Desde a última visita do Metallica ao Brasil, em 1999, - show que o Sepultura também abriu, não só no Brasil mas na Argentina e Chile - que eu escuto a história de um suposto boicote por parte do Metallica ao som do Sepultura, especialmente no show de São Paulo, que foi no estacionamento do sambódromo do Anhembi para mais de 70 mil pessoas.

É verdade que a estrutura do show não tinha telões e não era a mais adequada para o local e para a quantidade de pessoas, e é verdade também que o nosso som ficou realmente muito baixo, talvez exageradamente baixo, mas isso é o que geralmente acontece no mundo inteiro, não só aqui no Brasil quando uma banda brasileira abre um show para algum artista gringo. Lembro das reclamações das bandas brasileiras no Rock in Rio I sobre a falta de tempo e condições para se fazer o show, que não podiam usar as luzes, o equipamento, etc.

Isto faz parte da cultura do rock and roll, o headliner, ou seja, a atração principal, comanda o show e dita as regras. Quando o U2 veio ao Brasil, eles trouxeram o Franz Ferdinand, que também não teve nem a metade da estrutura que teve o U2. Isto não é bairrismo ou desrespeito ao brasileiro, acontece com qualquer banda de abertura, seja onde for.

 

Agora, neste último fim de semana, tivemos o privilégio de tocar com o Metallica de novo, no estádio do Morumbi, dois shows fantásticos de celebração do heavy metal. Claro que a preocupação dos fãs voltou à tona, todos me perguntavam qual era a minha expectativa sobre o show e sobre o que o Sepultura teria de equipamento para mostrar o seu som. Alguns profissionais da imprensa tentaram fazer algumas entrevistas batendo muito nesta tecla do som, tentando criar um clima meio tenso entre as bandas, um clima de disputa, o que obviamente não existe. Eu estava tranquilo quanto a isso, o caso de São Paulo em 1999 foi um caso isolado. Como eu disse, fizemos a turnê sul-americana do Metallica, passando por Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago, e todos foram fantásticos, somente no de São Paulo tivemos este problema do som. Eu nunca vou saber o que realmente aconteceu e duvido de coração que algo tenha partido da banda, pois em outros shows, nunca tivemos este tipo de coisa.

Já fizemos shows com o Metallica na Alemanha, Inglaterra e Portugal, e em grandes festivais, junto com outras bandas como o Extreme e Ben Harper. Nenhum destes artistas tiveram o mesmo som e as mesmas luzes que o Metallica, headliner da noite. As bandas de abertura não podem usar efeitos pirotécnicos, panos de fundo ou luzes especiais, a não ser que o headliner aprove. Inclusive no merchandising, onde se vende as camisetas, posters e outras coisas com os logos das bandas, não se pode vender mais artigos ou cobrar mais do que o material do headliner.

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Bruno Veloso

Membro Idealizador do Projeto, Produtor de Eventos e Produtor Cultural, atuando profissionalmente na área de eventos desde 1993, na produção técnica/artística com serviços prestados em praticamente todos os veículos de comunicação: teatro, televisão, eventos sociais e coorporativos, desfiles, portal web etc. Na Produção Cultural com atividades em organizações do terceiro setor atuou como Diretor de Eventos do I.A.C.E ( Instituto de Ação Cultural e Ecológica) desde o ano 2000 até 2010 com eco-eventos em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, Uni Lever dentre outros e Produtor Cultural do Casa Brasil de Pirituba no ano de 2008, alem de toda a programação cultural do Alquimia Rock Bar em 2003 e 2004.




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