Há uma beleza pura nos melhores rock 'n' roll, uma simplicidade emocionante nos acordes amplificados de guitarra, uma alegria transcendente ao subir o volume, adrenalina e batidas. Black Star Riders, condenados a viver numa indústria menos segura do que um segredo de novela, entendem isso e, por isso, "Heavy Fire", novo álbum da banda, soa tão fresco, emocionante e vivo.

Gravado com o produtor Nick Raskulinecz (Foo Fighters, Deftones, Rush) no Rock Falcon Studio (Tennessee), o sucessor do aclamado álbum de 2015 "The Killer Instinct" encontra o quinteto – o frontman Ricky Warwick, os guitarristas Scott Gorham e Damon Johnson, o baixista Robbie Crane e o baterista Jimmy DeGrasso – com muita energia, apresentando 10 faixas de um Hard Rock "arrogante" e eterno, com paixão e poder irresistíveis e inspiradores. É um novo capítulo na história de uma banda que a Classic Rock Magazine nomeia como "o artista mais importante do circuito de rock clássico".

"É um álbum que mostra o melhor de nós como compositores e músicos", diz simplesmente Scott Gorham. "E um álbum que terá uma relevância real com o nosso público. Estávamos empolgados fazendo ele e eu acho que os fãs de Black Star Riders ficarão ainda mais empolgados ouvindo-o".

Devido à força dos CV dos membros da banda - Warwick foi o frontman de The Almighty e Johnson é conhecido pelo seu trabalho com Alice Copper e Brother Cane -, Black Star Riders foi desde o começo rotulada como um "supergrupo", porém após dezoito meses na estrada, divulgando o seu álbum de estreia "All Hell Breaks Loose", pode perceber-se que se tratava de uma verdadeira banda de irmãos, e não só um meio para egos inflados de estrelas de rock. O seu segundo álbum "The Killer Instinct" foi uma prova concreta disso, apresentando um espetacular arsenal de músicas como as instantaneamente favoritas dos fãs 'Blindsided', 'Soldierstown' e 'Finest Hour' e mostrando que Black Star Riders já não estava satisfeito em apenas ficar sobre os ombros dos gigantes.  

"Nós começamos sendo a sombra de uma banda lendária e era uma grande sombra", admite Scott Gorham. "Mas, eu sinto que Black Star Riders rapidamente conseguiu o seu próprio espaço".  

Essa noção está incrustrada enfática e profundamente no terceiro álbum da banda, "Heavy Fire". Desde a faixa-título composta por Warwick/Johnson/Gorham até a eufórica 'Letting Go Of Me', este é um set de Hard Rock superior, dez músicas com os pés no chão, mas com os olhos firmemente fixados nas estrelas. Assim como Phil Lynott, o nativo do norte da Irlanda Ricky Warwick é um contador de histórias talentoso e suas observações afiadas e alusivas sobre a condição humana, juntamente com uma empatia enraizada pelos descontentes, os marginalizados, os perturbados e os sem voz, brilham através de faixas como 'Cold War Love', 'Dancing With The Wrong Girl' e 'Thinking About You Could Get Me Killed', inspirada em conversas com os desabrigados veteranos de Vietnam. O álbum toca em questões pessoais e políticas. Warwick descreve 'Ticket To Rise' como "um aviso dos parentes 'Pense sobre o caminho que está tomando'", enquanto que 'Who Rides The Tiger' é a indignação fervilhante do cantor da loucura das leis americanas de posse de armas, embora ele mantenha a fé na capacidade humana para lidar com os obstáculos que aparecem ante nós.

TRACK LIST:

1. Heavy Fire

2. When the Night Comes In

3. Dancing with the Wrong Girl

4. Who Rides the Tiger

5. Cold War Love

6. Testify or Say Goodbye

7. Thinking About You Could Get Me Killed

8. True Blue Kid

9. Ticket to Rise

10. Letting Go of Me

11. Fade * Bônus Track

FORMAÇÃO:

Ricky Warwick - vocal

Scott Gorham - guitarra

Damon Johnson - guitarra

Robbie Crane - baixo

Jimmy DeGrasso - bateria

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André BG

Atual Editor Chefe

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