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Sepultura lança o novo álbum Quadra

Por André BG | Em 09/02/2020 - 01:42

Fonte: Assessoria de imprensa


Foto: Marcos Hermes

 

O ano de 2020 começa com novidade para o Heavy Metal. Sepultura lançou no dia 7 de fevereiro, o álbum Quadra.

O lançamento será mundial e simultaneamente em todas as plataformas musicais.

Para o Brasil e a América Latina a banda firmou parceria com a gravadora BMG.

Quadra foi inspirado no Machine Messiah, um disco diferente na história do Sepultura, com elementos inusitados.

São 12 faixas: Isolation; Means to an End; Last Time; Capital Enslavement; Ali Raging Void; Guardians of Earth; The Pen Tagram; Autem; Quadra; Agonyn of Defeat; Fear, Pain, Chaos, Suffering.

"Com o Quadra estamos explorando as possibilidades novas que o Machine Messiah trouxe. O lado A é mais tradicional, Thrash Metal, que representa o discurso do Sepultura, mas com elementos novos; o B é mais percussivo, com ritmos brasileiros; O C vai um pouco mais além com o violão, mais instrumental como característica geral. É ir um pouco mais além; e o D é aquela coisa mais 'groovada', lenta, com melodia. Quadra é uma consequência do crescimento do Sepultura", explica Andreas Kisser, guitarrista da banda.

Um fato inédito é a participação de músicos convidados nos vocais. Quadra traz Emmily Barreto, do Far From Alaska, para uma das faixas.  "O vocal feminino casou muito bem com a voz do Derrick", diz Kisser.

Isolation, com letra do vocalista Derrick Green, abre o disco. O single, apresentado pela primeira vez no Rock in Rio 2019, retrata o sistema prisional dos EUA.

"A prática desumana do confinamento solitário muda a estabilidade mental dos prisioneiros. Eles não são reabilitados, mas transformados para pior. Uma vez lançados de volta à sociedade, todos pagamos o preço pelo que foi feito com eles", explica Green.

A faixa é mais tradicional, do Thrash Metal, mas tem elementos novos, como o coral e os arranjos de vozes que acompanham o Derrick.

Depois, a banda lançou a poderosa e imponente Last Time. Segundo Kisser, é um single com o qual muitos de nós podemos nos identificar ou encontrar nas relações que temos com outras pessoas que estão tentando superar um vício. Nos tempos em que vivemos, é uma luta que todos devemos enfrentar.

O disco foi gravado na Suécia e leva a produção de Jens Bogren, o mesmo do disco Machine Messiah, lançado em 2017. "Trabalhar com Bogren é sensacional. Foi fundamental. O produtor sempre é o quinto elemento da banda dentro do estúdio. Energia 100% dentro do disco. Ele expandiu a ideia de corais, de coisas de cordas. Foi um disco difícil de fazer, mas estávamos preparados. Bogren também mixou e masterizou o disco", comenta Kisser.


Conceito de Quadra

A palavra "quadra" pode ser usada de várias formas, entre elas, para definir "quadra esportiva" que é uma área limitada com demarcações regulatórias, onde, de acordo com um conjunto de regras, o jogo ocorre.

"Todos nós viemos de diferentes quadras - países e nações com suas fronteiras e tradições, cultura, religiões, leis, educação e um conjunto de regras onde a vida acontece. Nossas personalidades, crenças, o modo de vida, a construção das sociedades e dos relacionamentos... tudo depende desse conjunto de regras com as quais crescemos. São conceitos de criação, Deus, morte e ética", afirma Kisser.

A imagem é de uma moeda, que subjetivamente mostra a importância atribuída ao dinheiro. Nela, há um crânio que representa o conjunto de regras e as leis, e o mapa do mundo, delimitando as fronteiras de todas as nações.

"Somos escravizados pelo dinheiro e medimos as pessoas e os bens materiais pelos conceitos de pobreza e riqueza. Independentemente da sua quadra, você precisa de dinheiro para sobreviver. Esta é a regra principal para jogar este jogo chamado vida", explica.

O projeto da capa é de Christiano Menezes com produção executiva de Marcos Hermes.
 



Bio

Formado em Belo Horizonte, em 1984, o Sepultura passou a ser uma das principais figuras no cenário underground que florescia para o Thrash Metal.

Com sonoridade inventiva e exuberante e ao mesmo tempo crua e primitiva, a banda rompeu preconceitos ao fixar a América do Sul no mapa do metal assim como ajudou a dar forma para algo novo e brutal no heavy metal desde seus primeiros álbuns, Morbid Visions, Schizophrenia e Beneath The Remains. Obstinados a viajar para qualquer parte, o Sepultura construiu com firmeza uma das bases de fãs mais dedicada do planeta e, enquanto na década de 1990 muitas bandas tentavam se firmar criativa e comercialmente, os brasileiros conseguiram isso de ponta a ponta: em 1993, com Chaos AD, e em 1996, com Roots, clássicos instantâneos que provaram desde o lançamento serem extremamente influentes sobre várias gerações de músicos do Metal.

A saída de Max Cavalera, frontman e membro fundador da banda em 1997. poderia ter descarrilado um grupo menos focado, mas mais tarde, naquele mesmo ano, a convocação do vocalista Derrick Green se provou um golpe de mestre.

As duas últimas décadas assistiram o Sepultura evoluir, diversificar e prosperar com o lançamento de uma sucessão de registros devastadores que adicionaram muita profundidade à ilustre biografia da banda.  Da indiscriminada euforia causada pelo primeiro registro de Green no grupo, Against (1998), à Roorback (2003), para o brilhante e com riffs que guiam ao futurismo, Kairos (2011) e o extremamente aclamado The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart (2013), produzido por Ross Robinson, o progresso do Sepultura tem sido perpetuado com sua integridade artística impecável.

O álbum Machine Messiah é um disco com músicas cuidadosamente elaboradas, desafiadoras e impactantes. Lançado em 2017, traz o casamento perfeito entre os melhores solos de Andreas Kisser e a voz potente de Derrick Green, dois gigantes do heavy metal mundial.

Sonoridade e riffs bem encorpados são a essência do álbum. As faixas têm características únicas e não deixam de marcar a inovação musical do Sepultura.

Iceberg Dances, por exemplo, faz a guitarra de Kisser praticamente falar. "Há muitos elementos novos nesse disco e isso é algo que sempre fazemos. "Sempre colocamos 100% de energia e paixão. Falamos muito sobre tudo, especialmente quando chega a parte das letras e encontrar o melhor caminho para expressar o que queremos dizer", afirma Kisser.

Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) celebraram em 2020 os 36 anos de existência do Sepultura. Derrick está há 23 anos à frente dos vocais da banda.

Em 2020, o Sepultura evolui e inova com o álbum Quadra.

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Assessoria de Imprensa
Adriana Baldin
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Confira também como foi o último show do Sepultura em São Paulo realizado no dia 12 de julho no Tom Brasil em cobertura do Alquimia Rock Club: http://www.alquimiarockclub.com.br/resenhas/6517/

 



André BG



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