20 Anos sem Raul
- "Eu não sou louco, é o mundo que não entende minha lucidez."
A 20 anos atrás, exatamente vinte anos atrás, 21 de agosto de 1989, falecia aos poucos anos, apenas 44 anos, o mais aclamado roqueiro brasileiro, Raul Seixas. Com 21 anos de carreira (contando apartir de seu primeiro álbum) tem por muitos sua carreira dividida por fases: o gênio, o louco, o roqueiro, o astro, o vanguardista, o místico.
É muito difícil explicar para qualquer um com menos de 30 anos a importância de Raul Seixas. Ele morreu há uma década; suas músicas não tocam nas rádios e não há clipes na MTV. Mas sim, Raul foi o nome mais importante da história do rock brasileiro. No início dos anos 70, época em que o Brasil entrava numa ditadura feroz, Raul foi uma válvula de escape, um porta-voz de quem não tinha voz alguma, ou melhor, de quem não podia expressá-la.
Após sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Metamorfose Ambulante (1993), Documento (1998), Anarkilópolis (2003) e Raul Seixas - Série BIS Duplo (2005). Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raulzito desde os 6 anos de idade até a sua morte. Iniciei e Finalizo com pensamentos de Raul:
- "Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida."
Programador responsável pela estrutura do site Alquimia Rock Club, Desenvolve sistemas para Internet. Trabalha na área desde 2005.