Se em termos de popularidade o metal nacional não passa por um bom momento, o mesmo não pode ser dito sobre a qualidade e a grande variedade de bandas novas surgindo a todo momento; alguns até falam em uma NWOBHM (New Wave of Brazilian Heavy Metal). Nesse mesmo tema, o ano de 2012 foi marcado inclusive pelas declarações polemicas de Edu Falaschi (ex-vocalista do Angra e atualmente líder do Almah) ao dizer entre outras coisas que a cena Metal no Brasil não vai pra frente por culpa do próprio publico que não apóia as bandas nacionais. Mas o fato é que, gostando ou não do cara, o vocalista está coberto de razão; basta compararmos algumas bandas nacionais com algumas “gringas” do mesmo estilo para percebermos que a única diferença fica na popularidade alcançada, muitas vezes por bandas inferiores vindas da “gringolandia”. Sem fazer comparações para não entrarmos na questão de gosto pessoal de cada um, podemos citar inúmeras bandas que dão um cacete em bandas de fora, mas que não alcançam o devido reconhecimento pelo simples fato de não serem oriundas de países onde o publico curte e apóia suas próprias jóias.


E falando em bandas que dão um cacete em bandas “gringas”, podemos citar os paulistanos do Command6 como um bom exemplo. A banda formada em 2008 lançou seu primeiro álbum Evolution? em 2009 a estréia foi muito elogiada, alguns veículos da mídia especializada apontaram a banda como uma das promessas do metal nacional. Recentemente, também nesse conturbado ano de 2012, lançaram seu segundo álbum, Black Flag, também independente contando com a ótima produção, mixagem e masterização de Bruno Luiz e Adair Daufembach, e trazendo mudanças na formação com a entrada de Attilio Negri (Guitarra) e Johnny Hass (Baixo), completando o time Bruno Luis (Guitarra), Bugas (Bateria) e Wash (Vocal). Nesse novo petardo a banda mostra uma grande evolução, agora com um peso a mais, mas mantendo a essência do primeiro trabalho; ou seja, o que era bom ficou ainda melhor e isso fica claro logo de cara com o cartão de visitas Crush the World, seguida da não menos empolgante Aces in the Hole. E o que dizer de So Cold? Essa simplesmente expõe nitidamente as influencia de Pantera e Alice in Chains, principalmente com as variações nos vocais de Wash - logo na entrada dos vocais fica impossível não lembrar da banda de Seatle. Black Flag, a música que intitula o álbum, é baseada no livro homônimo do autor Valerio Evangelisti que conta a história da violência e degradação humana, e fica como um dos destaques do trabalho. Destacam-se também Lies So Pure e Logic or Nonsense, pedrada que contem um trecho em português. E pra fechar, a versão inusitada de Maior Abandonado do Barão Vermelho, que destoa do restante do álbum - por isso se trata de uma faixa bônus - mas ficou bem interessante e mostra que a banda tem as mais diversas influencias.
 

Agora fica a observação: Qualidade de sobra o Command6 tem. Agora esta nas mãos do publico para eles e outras ótimas bandas se tornarem grandes bandas e não apenas mais uma banda brasileira de metal com potencial que apareceu e sumiu sem ter o devido reconhecimento.


O álbum pode ser baixado gratuitamente no site da banda
Site oficial http://www.command6.com.br


Formação:
Wash - Voz
Bruno Luis - Guitarra
Attilio Negri - Guitarra
Johnny Hass - Baixo
Bugas - Bateria


Contato para shows
Bruno Marcondes
(11) 7081-7791
producao@command6.com
Mais informações
Arnoni Assessoria & Comunicação


Paolla Arnoni – MTB 53724/SP
paolla.m.p.arnoni@gmail.com
(11) 9250-7812

André BG

Atual Editor Chefe

Facebook: https://www.facebook.com/andre.alvesbg.5 

Instagram: https://www.instagram.com/andrealvesbg/