Resenhas

Machine Head - 2014 - Bloodstone & Diamonds

Por Ricco Borges | Em 24/06/2015 - 01:43
Fonte: Alquimia Rock Club

 

A história do Machine Head pode ser contada da seguinte maneira; a banda surgiu no começo dos anos 90 com um álbum voltado para o Thrash Metal e para o Hard-Core sendo bem aclamado pela crítica pelo seu estilo e modernidade, se destacando das demais bandas e até mesmo sendo comparado com o poderoso Slayer, o álbum em questão se chama Burn My Eyes. Em meados dos anos 90 a banda mudou na aparência e na música também com Burning Red e Supercharger, não sendo discos ruins, pois eram pesados, mas que lembravam o estilo que na época estava em voga, o Nu-Metal, já no começo do século XXI a banda lança o álbum Through the Ashes of Empires voltando a flertar com aquele som dos dois primeiros álbuns. A melhora foi significativa e logo em seguida a banda mostrou que essa evolução não ia parar lançando o aclamado The Blackning, tido pela mídia especializada como um dos melhores álbuns de Heavy Metal lançados neste século. A banda fez uma grande turnê de divulgação tocando com o gigante Metallica. 

 

Mas calma que essa evolução não para por ai, pois o MH conseguiu o que muitos achavam difícil, que seria lançar algo do mesmo nível, com o não menos aclamado Unto The Locust, com turnê que passou pela primeira vez por terras tupiniquins. 

 

Pronto e encerrado mais um ciclo, agora vamos ao presente. A banda sofreu uma mudança no baixo saindo Adam Duce, o membro mais antigo junto com Rob, dando lugar a Jared MacEachern ex-Sanctity e com essa mudança veio o novo álbum Bloodstone & Diamonds, esse novo play é uma evolução dos últimos álbuns, não sendo necessariamente uma continuação, é um álbum rico tanto nas letras quanto no instrumental, com o vocalista Rob Flynn mostrando a sua melhor performance vocal tanto nas partes guturais como nas partes limpas.

 

O álbum abre com Now We Die de forma grandiosa com violinos e depois vem a porrada com Flynn vociferando a sua raiva, essa música mostra a variação que é latente na banda, aliando melodia e peso. A segunda faixa é Killers & Kings que muda o andamento para um Thrash rápido e poderoso lembrando o Burn My Eyes em alguns momentos. Também Merece destaque a música Ghosts Will Haunt My Bones, com seu riff inicial que é sensacional e também mostra toda uma versatilidade vocal de Flynn. O álbum tem ótimas músicas que não podem deixar de ser mencionadas como Sail into the Black com seu clima sombrio de filme de terror e In Comes the Flood. Com a idade pesando para grandes bandas do Metal o MH tem tudo para se destacar futuramente como uma grande banda, e não falta muito! 

 

 

Faixas:

 

1. Now We Die

2. Killers & Kings

3. Ghosts Will Haunt My Bones

4. Night of Long Knives

5. Sail into the Black

6. Eyes of the Dead  

7. Beneath the Silt

8. In Comes the Flood

9. Damage Inside

10. Game Over

11. Imaginal Cells (Instrumental)

12. Take Me Through the Fire

 
 
 
 
 


Ricco Borges

 Gosta da boa música, do Heavy ao Blues, sua vida respira música e com esse site pretende ajudar as pessoas que querem começar a entender o rock e para os que gostam do estilo saber as novidades do meio Heavy em geral. Também é amante dos esportes e de história, desde a do Brasil e de outros países e pretendo ser professor um dia, adora viajar e conhecer outras culturas e lugares!




blog comments powered by Disqus