Fotos: André Alves BG (@andrealvesbg)  

 

Recém-chegado de mais uma bem-sucedida turnê europeia, a lenda do Death Metal Krisiun se apresentou no histórico Cine Joia em São Paulo no último sábado, em show que encerrou o projeto Rolling Stone Sessions em 2023, evento organizado pela famosa revista, evento esse um pouco confuso no que diz respeito ao horário exato do início da apresentação; quem esteve ligado nas redes sociais da banda durante o dia viu que a casa abriria as 22 horas com o show começando as 23 horas, mas durante a semana, a informação divulgada por diversos canais de comunicação e mídias era de que o show seria as 22 horas, nada exatamente absurdo é verdade, já que o pior seria se o show começasse antes dos horários divulgados, não sendo problema para os fãs que compareceram para prestigiar a banda, em bom número para um show desse estilo, porém insuficiente para preencher todos os espaços do recinto, uma casa como o Hangar 110 talvez fosse um pouco mais apropriado para a ocasião.

 

Indo ao que interessa, atualmente divulgando sua mais recente pedrada em forma de álbum, intitulada “Mortem Solis”, lançada em 2022, o power trio gaúcho formado pelos irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria) se mostrou visceral no palco, como sempre foi no decorrer de seus mais de trinta anos de atividades totalmente ininterruptos.

 

No repertório, uma boa mescla de músicas de diferentes fases foi executada com a devida brutalidade habitual que se tornou marca registrada do grupo, com as clássicas “Kings of Killing” do álbum Apocalyptic Revelation de 1998 e “Combustion Inferno” do álbum Southern Storm de 2008 dando aquele cartão de visitas “suave” pra já terem o público nas mãos. E obviamente que faixas do mais recente e aclamado álbum “Mortem Solis” tiveram presença marcante; ”Swords into Flesh”, “Necronomical” e “Serpent Messiah” foram muito bem recebidas pelos fãs, mas é inegável que pedradas mais antigas como “Vengeance's Revelation”, “Blood of Lions” e “Bloodcraft” marcam os momentos mais agitados da apresentação, essa última inclusive foi dedicada a João Gordo (Ratos de Porão) e sua esposa Vivi Torrico que estiveram para prestigiar os amigos de longa data.

 

A já citada brutalidade sonora se fez valer do começo ao fim, mas literalmente em dado momento com o guitarrista Moyses Kolesne informando que o baterista Max havia quebrado mais um pedal de bateria, surpreendendo um total de zero pessoas, o que também não surpreendeu ninguém novamente foi a forma atenciosa como os músicos interagiram com seus fãs, mostrando toda a gratidão para com eles, principalmente ao verem rostos de figuras que já são “cartas marcadas” em seus shows.

 

Mas como tudo que é bom parece durar pouco, o show se encaminhou para o final com a já tradicional homenagem ao lendário e eterno Lemmy Kilmister e seu Motörhead com a versão mais que brutal do hino “Ace of Spades”, seguida da clássica “Black Force Domain”, acompanhada de algumas falhas no som é verdade, mas nada que desabone mais um show avassalador dessa verdadeira instituição do Death Metal mundial chamada Krisiun.

 

 

Setlist:

 

1- Kings of Killing 

2- Combustion Inferno

3- Swords into Flesh 

4- Scourge of the Enthroned 

5- Necronomical 

6- Vengeance's Revelation 

7- Blood of Lions 

8- Descending Abomination 

9- Apocalyptic Victory 

10- Bloodcraft  

11- Serpent Messiah 

12- Ace of Spades (Motörhead cover)

13- Black Force Domain

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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